Hoje Mato Grosso completa sete anos sem registro de caso de febre aftosa. O último foi notificado em 16 de janeiro de 1996, no município de Terra Nova do Norte (700 km ao norte de Cuiabá). A data não é comemorada festivamente, mas serviu para mais uma das reuniões preparatórias para a deflagração das etapas de vacinação contra a aftosa deste ano, revelou o secretário-executivo do Fundo Emergencial da Febre Aftosa de Mato Grosso (Fefa/MT), Antônio Carlos de Sousa.
A reunião, informal, definiu os últimos preparativos para a vacinação de bovinos e bubalinos de até 12 meses, que acontecerá ao longo de fevereiro, quando deverão ser imunizados seis milhões de animais contra a doença.
Em maio, acontecerá a segunda etapa da vacinação, dessa vez para animais com até 24 meses, com previsão de aplicação de nove milhões de doses. Em novembro, o rebanho bovino de 22,5 milhões de cabeças será vacinado, independentemente da idade.
Mato Grosso é considerado área livre de aftosa com vacinação, e nessa condição, com reconhecimento sanitário internacional, exporta carne para todos os continentes, inclusive para o exigente mercado da União Européia.
Para alcançar tal condição sanitária, o Estado desenvolve uma rígida política de vacinação e de controle de trânsito de animais. “Não podemos dar trégua à aftosa. Temos que cuidar das nossas divisas e não podemos descuidar do que acontece nas imediações”, observou o presidente do Fefa, Zéca de Ávila.
Fonte: Diário de Cuiabá/MT, adaptado por Equipe BeefPoint