Parasitas gastrointestinais que atingem o rebanho bovino já apresentam resistência a alguns antiparasitários. A constatação é resultado de estudos realizados em fazendas do Rio Grande do Sul e de São Paulo. O responsável pela resistência é o uso indevido dos medicamentos no campo.
Os casos de resistência começaram a ser registrados no Brasil há cinco anos. Os dois parasitas resistentes são: Cooperia (se instala no intestino delgado do animal) e Haemonchus (vive no estômago dos bovinos infectados). “Vermifugar os animais de forma aleatória, sem seguir cronogramas estabelecidos por conhecimento científico, acarreta no aparecimento da resistência com o tempo”, alerta o veterinário Flávio Echevarria, especialista da Embrapa Pecuária Sul de Bagé (RS).
Echevarria esclarece: o bom uso dos antiparasitários está baseado num programa conhecido como controle estratégico de verminoses. Por esse método, a aplicação de vermífugos nos animais é feita em meses predeterminados, seguindo a dinâmica dos parasitas no ambiente e no rebanho. Essa dinâmica, por sua vez, segue as condições climáticas da região.
Como o clima é diferente nas várias regiões do País, há três esquemas de controle estratégico já comprovados cientificamente. Para as regiões Centro-Oeste, Sudeste, Norte, Nordeste e o Estado do Paraná, a vermifugação do rebanho deve ser feita em maio, julho e setembro (Programa 5-7-9, em referência aos meses de aplicação de antiparasitários). Já no Rio Grande do Sul, o controle estratégico deve ser feito nos meses de setembro, novembro, fevereiro e maio (Programa 9-11-2-5). E em Santa Catarina, a vermifugação é indicada em agosto, dezembro, fevereiro e maio (Programa 8-12-2-5).
A Divisão de Saúde Animal da Pfizer tem difundido o conceito de controle estratégico entre produtores e veterinários de todo o País. A empresa oferece ao mercado produtos (Dectomax e Valbazen) e assessoria técnica para a aplicação do programa.
A Pfizer é uma empresa de origem norte-americana que pesquisa, desenvolve e comercializa medicamentos líderes nas áreas de saúde humana e animal, além de possuir algumas das marcas mais conhecidas no setor de consumo. Presente em mais de 150 países, a empresa está no Brasil desde 1952 e, atualmente, tem mais de 2 mil funcionários.
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Fonte: Assessoria de imprensa da Pfizer