É claro que temos ainda problemas na condução de nosso rebanho, criado de forma intensiva, e com uma taxa de lotação e desfrute com médias muito baixas. Temos ainda, em termos gerais uma atividade de baixo investimentos. É claro que não se preconiza saltos mágicos, mas nossas organizações têm a responsabilidade, de promover mudanças em bases econômicas sólidas, com estudos de mercado e assim por diante.
O leitor do BeefPoint Maurício Carvalho de Oliveira, de Brasília, DF, enviou um comentário ao artigo “A carne sem pecado ambiental“. Abaixo leia a carta na íntegra.
“Dr. Roberto Giannetti,
Você coloca com números e em poucas páginas, o que a pecuária brasileira representa para a economia do País. É claro que temos ainda problemas na condução de nosso rebanho, criado de forma intensiva, e com uma taxa de lotação e desfrute com médias muito baixas.
Temos ainda, em termos gerais uma atividade de baixo investimentos, sobretudo em pastagens no Cerrado. É claro que não se preconiza saltos mágicos, mas nossas organizações, Ministério incluso, têm a responsabilidade, de promover essas mudanças em bases econômicas sólidas, com estudos de mercado e assim por diante.
Temos tecnologias, a exemplo da Integração – Lavoura – Pecuária e Silvicultura que é uma das alternativas estratégicas para mudar a cara de nossa pecuária e passar nossa capacidade de suporte, facilmente para 3 UA/ha, com benefícios economicos e ambientais. Para tanto, precisamos mobilizar competências e parcerias como você muito bem coloca.
O Ministério, em parceria com a CAMPO agronegócio tem conduzido um projeto nesses termos em 10 Unidades da Federação. Temos também um programa de crédito voltado para a melhoria da sustentabilidade da agropecuária, o PRODUSA, que pode ser de grande relevancia nesse contexto.
Entretanto, é necessario coordenarmos esforços nesse sentido e demonstrar para a sociedade urbana (São Paulo, Rio, Brasília e por aí afora) que a carne nossa de cada dia é produzida com qualidade e com segurança. Somos um batalhão que, dioturnamente, trabalhamos para produzir alimentos para a mesa do brasileiro e para os cidadãos do mundo.
Quanto às ONGs de origem estrangeira palpitando em assuntos economicos internos, aí somente as poíticas praticadas por países de primeiro mundo sobre esse temas resolveriam a questão.”