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Meat New Zealand quer eliminação de tarifas e subsídios no comércio de produtos agrícolas

Uma proposta radical de reduzir todas as tarifas de produtos não-agrícolas para zero feita por oficiais da Nova Zelândia durante as negociações comerciais feitas em Genebra poderá ser um tônico para Ronda de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre as negociações comerciais, segundo informou o chefe executivo da New Zealand Meat, Neil Taylor.

“A indústria de carnes da Nova Zelândia tem muito a ganhar com a eliminação das tarifas e subsídios dos produtos agrícolas. Esta ousada proposta referente às tarifas de produtos não agrícolas poderá ser catalisadora para as necessidades da Ronda de Doha seguirem no mesmo caminho, para obterem a mesma meta”.

Apesar das negociações em Genebra estarem sendo feitas separadamente, Taylor disse que a Meat New Zealand está bastante consciente de que o resultado final das tarifas e subsídios agrícolas fará parte de um único e conclusivo pacote de medidas.

Taylor disse também que a aceitação de outros participantes da Ronda de Doha que concordaram com concessões significantes, as quais beneficiam a indústria de carnes da Nova Zelândia, está diretamente relacionada com os benefícios que outros países poderão obter nos setores de particular interesse deles.

“Mais de 50% das exportações da Nova Zelândia são agrícolas. Não é nenhuma surpresa que a Nova Zelândia seja bastante conhecida por seu suporte às reformas agrícolas internacionais. Estas reformas permitirão que nossos produtores rurais compitam em uma base de maior igualdade com seus parceiros internacionais, ao invés de ter que arcar com fatos que vão contra eles, como tarifas e subsídios domésticos e de exportação”.

“Com estas reformas que poderão ser feitas na Ronda de Doha, a agricultura – e em particular a indústria de carnes -, estarão capacitadas a promover uma maior contribuição aos ganhos com exportação da Nova Zelândia, e um grande resultado na agricultura é mais provável se outros participantes, incluindo os países em desenvolvimento e os desenvolvidos, perceberem os ganhos obtidos nos setores não agrícolas”.

Fonte: MeatNews.com, adaptado por Equipe BeefPoint

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