Na pecuária de corte, a única forma real de avaliar e acompanhar o desempenho é a pesagem dos animais. A máxima de que não existe progresso sem medição se encaixa como uma luva para boa parte das propriedades de pecuária no Brasil.
Sem medidas, o peão ou o prático que tem a “balança” no olho, passa a ser a figura mais importante da propriedade. É ele quem mede o sucesso ou o fracasso da mudança de sistema, daquele novo proteinado, da nova divisão do retiro… e tudo mais que deriva desse enorme chute! Não digo que não existam pessoas que têm uma boa margem de acerto, mas certamente esse “olho” foi aferido ao lado de uma balança. Animais com pesos distantes do de compra ou daquele da venda, esses são mais difíceis de “acertar”.
Para reduzir esse grau de incertezas, poder corrigir falhas a tempo, e em certos casos, até “experimentar” sistemas e produtos, várias propriedades têm instituido pesagens regulares em lotes que estão em pastejo. O sucesso dessa operação como ferramenta de manejo depende de equipamentos e instalações adequadas, que facilitem a operação, provocando o menor estresse possível no animal e boa segurança para os operadores. Com currais planejados utilizando-se os princípios de comportamento animal e equipamentos que dão maior agilidade ao trabalho, alguns tabus em relação à pesagem dos animais têm sido derrubados. Só com essas informações geradas a partir das pesagens é possível a checagem de sistemas e a avaliação correta dos custos de produção.
José U. Junqueira Jr.
ViaVerde Consultoria Agropecuária
em Sistemas Tropicais
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