O Brasil caminha para bater novo recorde em exportação de carne bovina e superar a barreira das 2,5 milhões de toneladas em 2005, com faturamento superior a US$ 3 bilhões. A julgar pelo desempenho no primeiro semestre, é perfeitamente possível atingir essa meta.
De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), somente em junho o País faturou US$ 295,8 milhões com a comercialização 211,3 mil toneladas de carne in natura, 33% superior ao mesmo mês de 2004. No acumulado entre janeiro e junho, as vendas externas de carne bovina já atingiram US$ 1,424 bilhão, com 1,06 milhão de toneladas exportadas.
O crescimento em relação ao primeiro semestre do ano passado também é expressivo: 30%. “Não se pode dissociar o crescimento das exportações de carne bovina com o espetacular trabalho realizado pelos pecuaristas brasileiros, que investem cada vez mais em genética de qualidade superior, melhorando a produtividade ano após ano. Há uma década, os bovinos chegavam aos 520 kg, peso médio ideal para o abate, ao redor dos 36 e 40 meses de idade. Hoje, atingir esse peso aos 24 meses é regra entre os projetos pecuários profissionais. Com isso, melhora a oferta de carne bovina de qualidade, ideal para atender à demanda dos mercados mais exigentes”, explica Luis Adriano Teixeira, coordenador de Pecuária da Agropecuária CFM, a maior fornecedora de touros certificados Nelore e Montana do País.
No total, o comércio mundial de carne bovina movimenta cerca de 7,5 milhões de toneladas/ano. O Brasil já detém cerca de 20% desse total. E a tendência é de crescimento, já que hoje não participamos de mercados importantes, como Estados Unidos, Japão, Canadá, México e Coréia do Sul. “A esperada abertura desses países em breve e a crescente demanda por carne de qualidade e, portanto, de preço superior, levam os frigoríficos brasileiros a premiar os pecuaristas que oferecem animais jovens, pesados, com boa musculatura e elevado rendimento de carcaça. São esses animais, resultado de genética diferenciada, que oferecem a carne macia e suculenta que os compradores do exterior querem e pagam mais”, assinala Luis Adriano Teixeira.
Em outras palavras: o pecuarista que deseja ser melhor remunerado pelos frigoríficos precisa investir em genética de qualidade para produzir animais precoces e com excelentes características de maciez e sabor para atender as exigências do mercado.
MegaLeilão Nelore CFM e dos Franqueados Montana – Precocidade, ganho de peso, musculosidade e fertilidade são algumas características produtivas obtidas com o uso de animais provados por um programa de melhoramento genético pecuário eficiente. Na Agropecuária CFM, todos os touros disponíveis para o mercado possuem DEPs (Diferença Esperado por Progênie) positivas para essas características e recebem o CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção), concedido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
“O CEIP é a principal garantia de produtividade e retorno financeiro. Touros com CEIP são comprovadamente superiores e prontos para produzir mais e melhor, com garantia de retorno econômico ao pecuarista”, confirma Luis Adriano Teixeira, enfatizando que somente nos últimos 10 anos os machos criados pela CFM aumentaram o potencial de peso ao sobreano em 23 kg, resultado atribuído ao trabalho de pressão de seleção genética da empresa. “Nossos animais estão quase duas arrobas mais pesados do que há uma década. E esse peso, mesmo em um mercado difícil como o atual, representa um aumento significativo de receita e rentabilidade”, completa o coordenador de pecuária da CFM.
Todo esse conceito econômico do melhoramento genético da CFM estará à disposição de pecuaristas de todo o País durante o Megaleilão Nelore CFM e dos Franqueados Montana – edição 2005, programado para os dias 16 e 19 de agosto, em São José do Rio Preto (SP). “A CFM e os Franqueados Montana selecionaram os seus melhores animais para colocar à disposição dos pecuaristas no Megaleilão 2005, maior evento comercial de genética bovina certificada do Brasil. São esses animais que nas fazendas ajudam o Brasil a produzir sua melhor marca: o boi de capim, criador 100% a pasto”, conclui Teixeira.
Fonte: Assessoria de imprensa da CFM