As indústrias que atuam no mercado de suplementação mineral para bovinos apostam no crescimento do consumo para os próximos anos. Os principais motivos que levam as empresas a aumentar a produção é a proibição do uso de suplemento ou aditivo de origem animal e a tecnificação do setor produtivo.
Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Suplementação Mineral (Asbram), entidade ligada ao Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), mostram que o consumo de aditivos alimentares de origem mineral está aumentando no Brasil. Em 2001 foram negociadas 1,25 milhão de toneladas, volume 41% superior ao total de 2000, quando o setor consumiu 850 mil toneladas.
“Este ano o consumo de suplementos minerais pode chegar até 1,5 milhão de toneladas”, afirma o ex-presidente e atual tesoureiro da Asbram e diretor da Minerthal, Renato Frankenthal. Segundo ele, o desenvolvimento de novos produtos e o melhor nível técnico dos produtores impulsionarão o crescimento de 20%.
Alta produtividade
Estimativas do mercado indicam que 70% do rebanho usam algum tipo de suplementação e a perspectiva é que em 10 anos o percentual suba para 90%. Para analistas, a “demora” acontece porque a conscientização dos produtores é muito lenta. “Um boi pode ser abatido com 24 meses se tiver uma boa suplementação. Se isso não for feito, o abate pode demorar de quatro a cinco anos apenas com a engorda no pasto”, afirma Frankenthal, da Asbram.
Fonte: Gazeta Mercantil (por Alexandre Inacio), adaptado por Equipe BeefPoint