Após um período de valorização dos preços no mercado interno de carne bovina, o atacado dá sinais de arrefecimento. Na semana, o traseiro teve desvalorização média de 2,33%, cotado a R$ 4,20 nos negócios 1x1. O dianteiro se desvalorizou 3,57% no período, e está cotado a R$ 2,70 (1x1). A ponta de agulha do boi está estável em R$ 2,30.
Após um período de valorização dos preços no mercado interno de carne bovina, o atacado dá sinais de arrefecimento. Na semana, o traseiro teve desvalorização média de 2,33%, cotado a R$ 4,20 nos negócios 1×1. O dianteiro se desvalorizou 3,57% no período, e está cotado a R$ 2,70 (1×1). A ponta de agulha do boi está estável em R$ 2,30. Mesmo assim, os preços ainda estão valorizados no mês, como pode ser observado no gráfico 1.
Gráfico 1. Variação dos preços da carne bovina com osso no atacado em São Paulo
O dia dos pais foi importante para melhorar o consumo de carne, o que manteve o mercado uma pouco mais aquecido durante a semana passada com a expectativa de vendas durante o final de semana. Entretanto, o consumo permance estagnado, e por estarmos na segunda quinzena do mês de agosto, é normal esperar uma queda.
Acompanhando a acomodação dos preços no atacado, o mercado físico do boi gordo passou por um período de relativa estabilidade na semana, com o indicador Esalq/BM&F cotado a R$ 56,06/@ (- 0,25% na semana e + 12,10% no mês). O equivalente físico é calculado em R$ 50,52/@, (- 2,52% na semana e + 18,88% no mês).
Gráfico 2. Esalq/BM&F – boi gordo x equivalente físico do boi no atacado
Mercado de carne bovina no atacado
O mercado de carne bovina já se encontra bastante enxuto, e a retomada das exportações para a Rússia deverão contribuir para reduzir ainda mais a oferta de carne proveniente do MT, principalmente no dianteiro.
Durante a segunda semana de agosto, de acordo com informações da Secex/MDIC, as exportações de carne bovina cresceram em relação à primeira semana. Resta aguardar que as exportações retirem as pressões baixistas e o mercado mantenha sustentação.