Até a semana passada, o mercado da carne bovina vinha mantendo sustentação no atacado paulista, em virtude das chuvas em SP que atrapalharam os abates. O fato é que os negócios seguem em ritmo bastante lento no atacado e, com a retomada das ofertas de carne, os preços começam a recuar.
Até a semana passada, o mercado da carne bovina vinha mantendo sustentação no atacado paulista, em virtude das chuvas em SP que atrapalharam os abates. O traseiro no 1×1 (venda casada traseiro x dianteiro) era negociado entre R$ 4,50 e R$ 4,60, preços bons considerando-se que janeiro é um mês de demanda lenta, em virtude das férias escolares e em muitas empresas.
O fato é que os negócios seguem em ritmo bastante lento no atacado e, com a retomada das ofertas de carne, os preços começam a recuar. No 1×1, o traseiro é negociado a R$ 4,40, queda de 2,22% nos preços em relação à terça-feira da semana passada, e o dianteiro a R$ 2,40, -2,04% no mesmo período. A ponta de agulha, que fechou 2006 com preços altos, é negociada a R$ 2,10, -4,55% na semana e, em relação a meados de dezembro/06, -12,50%.
Gráfico 1. Evolução das cotações no atacado
No mercado do boi, os negócios ainda ocorrem de forma lenta, o que acompanha o ritmo do mercado interno. Com isso os preços seguem bastante sustentados, estando o indicador Esalq/BM&F cotado a R$ 53,58/@ a vista, alta de 0,47% na semana. É possível que os preços recuem com um aumento das ofertas, visto que a expectativa para o atacado é baixista. O spread Esalq/BM&F – equivalente físico, que no final de 2006 até a última semana estava bastante reduzido, voltou a aumentar com o último fechamento dos indicadores, para R$ 3,77.
Gráfico 2. Esalq/BM&F x equivalente físico do boi no atacado
Tabela 1. Mercado da carne bovina no atacado