A carne bovina teve um período de forte retração no atacado, especialmente no dianteiro, que recuou em uma semana mais de 10%, e a PA, com retração de mais de 13% no período. O traseiro acumula queda de 4,35% na semana.
A carne bovina teve um período de forte retração no atacado, especialmente no dianteiro, que recuou em uma semana mais de 10%, e a PA, com retração de mais de 13% no período. O traseiro acumula queda de 4,35% na semana.
Os negócios no atacado paulista ocorrem a R$ 4,40 x R$ 2,50 x R$ 1,90 (traseiro x dianteiro na venda casada x PA), fortemente pressionado pelo acúmulo de ofertas. De acordo com o Boletim Intercarnes, houve uma forte retração no consumo de carne, o que não contribui nas cotações.
O equivalente físico da carne está hoje em R$ 50,01/@ no atacado paulista, uma retração acumulada de 7,03% na semana. No mesmo período, a retração do indicador Esalq/BM&F – boi gordo SP não foi tão representativa, inclusive em ritmo menor que em semanas anteriores, e acumula perda de 1,17%.
Com isso, o atacado acabou devolvendo o ganho relativo ao preço do boi e a diferença entre o Esalq e o equivalente físico voltou a aumentar. Hoje está em R$ 4,90, pouco acima da média dos últimos 7 meses que é de R$ 4,64.
Gráfico 1. Equivalente Esalq/BM&F x equivalente físico do boi no atacado
Gráfico 2. Spread Esalq/BM&F – equivalente físico no atacado
Segundo notícia do jornal Valor Econômico, um grande importador holandês de carne com estoques elevados, veio ao Brasil tentar renegociar preços. A Abiec e o frigorífico Bertin já declararam que houve rejeição generalizada por parte dos frigoríficos brasileiros.
No mercado de carne desossada, houve estabilidade e até mesmo aquecimento em alguns cortes no traseiro e retração nos cortes de dianteiro. A alcatra inteira, corte de grande importância no mercado interno teve valorização de 2,89% na semana, e encontra-se bem posicionada em relação a outros períodos.
Tabela 1. Preços no atacado em 22/11/06