Mercado em expectativa de alta com a aproximação de fevereiro, quando a renda e o consumo tendem a melhorar, especialmente encerrando-se o período de férias escolares. A procura por distribuidores começa a se intensificar no atacado, e há alta nas cotações na semana.
Mercado em expectativa de alta com a aproximação de fevereiro, quando a renda e o consumo tendem a melhorar, especialmente encerrando-se o período de férias escolares. A procura por distribuidores começa a se intensificar no atacado, e há alta nas cotações na semana.
O atacado negocia, segundo a Intercarnes, a R$ 4,40 x R$ 2,40 na venda casada (traseiro x dianteiro), e R$ 2,00 na ponta de agulha. O atacado chegou a negociar, na semana passada, a R$ 4,20 x R$ 2,30 com a lentidão das vendas, apesar de os frigoríficos terem trabalhado em escalas bem curtas desde o início do ano. O fato é que os fundamentos permaneceram inalterados neste período, com a oferta de gado restrita, dadas as boas condições de pastagens e chuvas favorecendo-as, além de dificultar embarques.
Nessa semana de leve recuperação no atacado, que deve se fortalecer com a virada do mês, o equivalente físico do boi teve alta de 3,47%, valendo R$ 49,62/@. É interessante notar que, apesar de haver uma retração dos negócios do mercado interno, as condições de oferta no mercado do boi favoreceram o avanço do indicador de preços do boi gordo em SP Esalq/BM&F, hoje cotado a R$ 53,97/@, acumulando 1,77% de alta em janeiro.
O spread (diferença) entre o Esalq/BM&F e o equivalente físico está em R$ 4,35/@, R$ 1,13 menor do que essa diferença em 23/jan, com o aquecimento no atacado.
Gráfico 1. Esalq/BM&F x equivalente físico do boi no atacado