Apesar da forte pressão do compradores, que tentam impor novosrecuos nos preços da arroba afirmando que a oferta melhorou e o mercado da carne não está ajudando, nos últimos 7 dias os preços da arroba voltaram a subir. O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 75,54/@, registrando valorização de 0,44% na semana.
Apesar da forte pressão do compradores, que tentam impor novosrecuos nos preços da arroba afirmando que a oferta melhorou e o mercado da carne não está ajudando, nos últimos 7 dias (13/01 a 20/01) os preços da arroba, levantados pelo Cepea, voltaram a subir.
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 75,54/@ na última quarta-feira, registrando valorização de 0,44% na semana. O indicador a prazo teve leve alta de 0,04%, sendo cotado a R$ 76,87/@.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio
Segundo o Infomoney, em meio ao clima de cautela nos mercados, principalmente por conta dos resultados decepcionantes dos bancos dos EUA e incertezas na economia chinesa, o dólar comercial fechou esta quarta-feira (20) com forte alta. De acordo com informações do site do Banco Central Brasileiro, a moeda americana (PTAX) fechou a R$ 1,7846 na compra, valorização de 2,36% na semana.
Vale destacar as palavras do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, nesta quarta-feira. Em teleconferência, o chairman da autoridade monetária disse que espera um crescimento sólido na economia brasileira. Sobre o câmbio, Meirelles afirma que a valorização do real não representa sinais de euforia dos mercados, mas ressalta que está atento a eventuais distorções nos preços.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista, em R$ e US$
No final da semana passada, o frigoríficos exerceram forte pressão sobre os preços, argumentando que as ofertas de boi gordo aumentaram, mas o ritmo de negócios diminuiu ao longo da semana.
Segundo informações do Cepea, as pastagens em grande parte do Brasil estão em boas condições por conta das chuvas intensas nos últimos meses. Assim, pecuaristas têm mantido os animais no pasto à espera de recuperações nos preços. Apesar disso, compradores estão retraídos devido às fracas vendas de carne no mercado atacadista da Grande São Paulo, dificultando a sustentação dos preços da arroba.
Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição – uma iniciativa do BeefPoint em parceria com a Bayer – para informar preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.
O mercado futuro também apresentou variação positiva durante a semana. Janeiro/10 terminou a quarta-feira valendo R$ 75,04/@ e registrando alta de R$ 0,19 na semana. Os contratos que vencem em fevereiro/10 tiveram alta de R$ 0,56, fechando a R$ 74,96/@ no último pregão. Ontem os contratos com vencimento em outubro/09 valiam R$ 79,86/@, variação positiva de R$ 0,36.
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa e contratos futuros de boi gordo (valores à vista), em 13/01/10 e 20/01/10
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 20/01/10
Segundo o Boletim Intercarnes, no contexto geral, o mercado segue estável com relação a preços, contudo a fraca e reduzida procura mantem o ritmo dos negócios instável e indefinido. Já nas ofertas, não que podemos considerar o volumes extremamente excedentes, porém estes estão efetivamente superiores a demanda. A tendência é de manutenção nos atuais níveis preços, contudo as ofertas que tendem a permanecer regulares devem continuar pressionando os preços nos próximos dias, caso a demanda continue sem demonstrar sinais de recuperação.
No atacado paulista, o traseiro foi cotado a R$ 6,10, o dianteiro a R$ 3,30 e a ponta de agulha a R$ 3,20. O equivalente físico foi calculado em R$ 69,47/@ nesta quarta-feira, com queda de 5,01% na semana. O spread (diferença) entre indicador de boi gordo e equivalente subiu para R$ 6,08/@, ficando acima da média dos últimos 12 meses que é de R$ 3,74/@.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 613,09/cabeça, com valorização de 2,40% na semana. A relação de troca recuou para 1:2,03. Em relação ao mesmo período do ano passado, a variação acumulada é de -3,40%. Em 20 de janeiro de 2009, o bezerro desmamado no MS valia R$ 634,68/cabeça, segundo o levantamento do Cepea.
Sisbov
Terminou essa semana o prazo para envio de sugestões e críticas à consulta pública para aprovar as regras do novo Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov).
O Mapa noticiou que foram recebidas aproximadamente 40 sugestões e segundo o chefe de divisão da área de Promoção e Cadastro da Coordenação de Sistemas de Rastreabilidade do Ministério da Agricultura, Serguei Brener, “a maioria sugerindo mudanças de termos e expressões”.
Para Brenner, a consulta pública é importante porque divulga a proposta com as regras que regulamentarão o setor. “É uma oportunidade para que, desde os envolvidos no processo de produção até os compradores de carne, analisem a futura instrução normativa e sugiram adaptações. Assim, as regras passam a atender melhor à realidade do mercado”, ressalta.
Diante da importância do tema e do impacto da nova IN sobre o setor, acreditamos que o número de participações enviadas foi muito pequeno e que a discussão sobre o assunto deveria ter sido maior. Com tão poucas participações, será que mais uma vez o setor não vai participar devidamente da elaboração da norma?
Talvez uma explicação para o pequeno número de participações tenha sido a época escolhida para a consulta pública (final de ano e período de férias) e o prazo reduzido para o envio das sugestões e críticas.
Por se tratar de um assunto tão importante para a cadeia da carne, será que não é interessante prorrogar o período de consulta pública e incentivar mais o debate? Dê sua opinião através do box de carta do leitor.
Arantes
Os credores do grupo Arantes aprovou, em assembleia realizada ontem em São José do Rio Preto/SP, o novo plano de recuperação judicial da empresa. Na quarta tentativa de acordo, 66% dos credores do frigorífico aprovaram o texto, que sofreu mudanças propostas pelos pecuaristas. Aprovado o plano, o próximo passo do Arantes será promover uma reestruturação e preparar uma nova emissão de títulos no valor de até R$ 65 milhões.
Uma das propostas do frigorífico apresentadas no plano condicionava o pagamento aos pecuaristas à venda de imóveis, o que levantou preocupações devido à falta de liquidez do patrimônio do frigorífico e em razão das diversas disputas judiciais nas quais a empresa está inserida. Durante a assembleia, o representante da entidade, Marcos Rosa, solicitou que o pagamento não estivesse diretamente ligado aos imóveis. O pedido foi atendido.
“Desatrelamos o recebimento dos imóveis. Ficou definido que o pagamento será feito em dinheiro, em prazo de até 12 meses, a partir da aprovação do plano”, afirmou Rosa. Ele destacou, porém, que o plano prevê que o dinheiro seja “preferencialmente” obtido com a venda de imóveis. De acordo com o advogado Thomas Felsberg, da Felsberg Associados – escritório que representa o Arantes -, o grupo possui imóveis não operacionais avaliados em R$ 100 milhões. A dívida do Arantes com os pecuaristas é de aproximadamente R$ 20 milhões.
Outro ponto positivo destacado por Rosa nos últimos meses de negociação entre o frigorífico e os pecuaristas refere-se à garantia de correção monetária do valor devido aos criadores pelo Certificado de Depósito Interbancário (CDI), desde a homologação do pedido de recuperação judicial, em 9 de janeiro de 2009.
Para o representante da Acrimat, o resultado da assembleia pode ser considerado bom para os pecuaristas, especialmente quando comparado às demais propostas feitas a outros credores.
BR Foods
O plenário do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou nesta quarta-feira os pedidos de Sadia e Perdigão, em processo de fusão, para realizarem aquisições conjuntas de insumos e serviços, bem como atuarem de forma unificada no segmento de carnes in natura (comercialização e produção).
No segundo caso, o Conselho fez a ressalva de que será vedada “a integração das estruturas administrativas e comerciais” bem como “a demissão injustificada de pessoal”. O Conselho também exigiu a “separação integral” dos respectivos sistemas de informação das empresas, além da manutenção das marcas e dos investidores de cada companhia.
O conselheiro Carlos Ragazzo, disse que a mudança é mínima no acordo assinado com as duas empresas. “Os dois pedidos foram aceitos, porque as empresas têm uma participação muito baixa no mercado de carne bovina in natura e na aquisição desses insumos”, afirmou Ragazzo. Segundo ele, essa liberação é muito fácil de ser reversível. “Não vai ter integração de estruturas. Elas só vão coordenar aquisição conjunta desses insumos”, explicou o conselheiro.
Em setembro do ano passado, o Conselho já aprovou a coordenação conjunta das atividades das empresas no exterior, também no segmento de carnes in natura. A Brasil Foods (ex-Perdigão) ainda aguarda a aprovação da incorporação da Sadia pelo Cade. Caso ocorra, a empresa resultante vai se tornar a maior exportadora global de aves, e a segunda maior exportadora mundial de carnes.
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Não tem dúvidas que o prazo para sugestões e críticas a consulta pública para aprovar as regras no novo SISBOV foi exígua… eu mesmo perdí o prazo e olha que sou frequentador assíduo do Beefpoint. Pra se ter uma idéia esta semana fiz pedido de brincos e a série que recebi foi 10.5510.28 e em abril de 2009 estava em 10.5510.27, ou seja não avançou nada a adesão. De fevereiro de 2007 a outubro de 2008 avançamos de 10.5510.17 à 10.5510.26 (10 milhões de cabeças). Acredito que eu não seja perseverante e sim teimoso em persistir no SISBOV como ele se apresenta. Aguardo prorrogação para o envio de sugestões e críticas.
Esfria …. esquenta…. esfria de novo….esquenta … esfria ” traveiz” e o nosso boi continua engordando… nos pastos ;;;;; ainda bem que não é cultura do abacaxi , olericultura, citricultura que se passar perde tudo na lavoura…. o nosso boi é a melhor carne do mundo.
venha saborear a carne produzida no nosso sul do pará – boiada com 30 / 32 meses e 540 a 570 kg… no pasto. ta frio no momento.
estado de carajás —— um dia este pedaço de chão vai ser nosso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! sul do pará;;;;;