O indicador a prazo foi cotado a R$ 103,12/@, com desvalorização de 1,43% na semana. Os frigoríficos tem comentado que a fraqueza no mercado da carne está forçando o novos recuos e os compradores seguem pressionando os preços da arroba, mas apesar das quedas os negócios seguem lentos e na maioria das regiões os volume de animais ofertados ainda não aumentou como o esperado
Nos últimos sete dias o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista acumulou leve recuo de 0,06%, sendo cotado a R$ 101,79/@ na última quarta-feira. O indicador a prazo foi cotado a R$ 103,12/@, com desvalorização de 1,43% na semana.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio
Os compradores seguem pressionando os preços da arroba, mas apesar das quedas nos valores negociados em muitas praças, os negócios seguem lentos e na maioria das regiões os volume de animais ofertados ainda não aumentou como o esperado.
Segundo o levantamento do Cepea, “a oferta de animais para abate continua relativamente baixa, ao contrário da expectativa de aumento na disponibilidade devido ao clima mais frio. Alguns pecuaristas, por sua vez, acabaram entregando certos lotes a valores menores – em certos casos, vendedores fecharam negócios considerando as médias antes negociadas somente à vista para pagamento a prazo”.
Bruno Andrade comentou no Twitter: “De uma coisa tenho certeza, não tem boi em abundância. A pressão é maior do que deveria”.
Gustavo Garcia informou que teve conhecimento de um negócio fechado hoje em SP a R$102,00/@ com 30 dias de prazo. Um lote de 108 bois para embarcar amanhã.
Breno Maia comentou que existem alguns frigoríficos pagando R$ 100,00/@, à vista. “Com 30 dias de prazo todos pagam, de balcão”.
Segundo Fabiano Tito Rosa e Gustavo Garcia, hoje o preço alto do bezerro é um dos principais fatores de sustentação do mercado do boi gordo, se não o principal. “Clima e carne são fatores baixistas”, completou Tito Rosa.
O indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 798,24/cabeça, acumulando valorização de 3,59% na semana. A relação de troca recuou para 1:2,10.
Os frigoríficos tem comentado que a fraqueza no mercado da carne está forçando o novos recuos. No atacado paulista o equivalente físico recuou 1,37% na semana, sendo calculado em R$ 93,98/@.
Segundo o Boletim Intercarnes, a oferta de carne segue pouco alterada, mas a procura se mostra instável e irregular, conforme observado desde o início da semana, com apenas pequenas especulações por parte dos compradores, porém já havendo negócios, não de forma generalizada, a preços inferiores. A tendência é que o mercado permaneça indefinido quanto a preços, pois as ofertas tendem a permanecer regulares para a próxima semana e a procura apenas estável e sem perspectiva de recuperação.
Tabela 2. Atacado da carne bovina
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No Mato Grosso (Agua Boa-MT) o preço da @ do boi simplismente despencou, vendi uma carreta de boi para embarcar no dia 19/05/2011 por R$ 84,00 com 30 dias, a duas semanas atrás este preço estava em R$ 87,00, ou seja, queda de 3,57%. Mas o pior de tudo é a reposição que não esta acompanhando a queda do mercado do boi gordo, comprei um lote de bezerro nelores de 8 meses a R$ 680,00, este preço se mantém desde fevereiro de 2011.
Estou apostando em uma @ em São Paulo que poderá variar entre R$85,00 e R$ 95,00.
Não vejo problemas de abastecimento na entressafra.
Considerando que ainda temos boas chuvas,e o confinamento cresceu este ano (em relação ao ano passado),considerando que os gigantes sem o BNDEs serão obrigados a diminuir seus abates,considerando que nas exportações apenas troca-se figurinhas sem realizações adequadas de agregação de valores…Considerando que balcão no mercado interno travou,e que não tem tendência de destravar tão cedo,visto aumento de inflação,da celic,do desemprego (já anunciado)….parece que a vaca esta indo pro brejo!
Hoje,12/05/11 teve boi casado castrado vendido em São Paulo a R$ 5,90 a vista,ou seja R$ R$ 0,24 a baixo do que demonstrado neste artigo,considerando ainda desconto de 2% para pagamento a vista.Desta forma o Spread negativo alcança R$ 11,50.
Com este spread negativo o prejuízo é liquido e certo.
Saudações,
EVÁNDRO D. SÀMTOS.