Venezuela: supermercados deixam de vender carne
7 de fevereiro de 2007Notícias sobre MS deixam mercado futuro especulado
9 de fevereiro de 2007Mercado do boi gordo – 07/02/07
O mercado do boi gordo teve mais uma semana de lenta e constante alta. O indicador Esalq/BM&F para boi gordo subiu 1,48% na semana, cotado em R$ 54,84/@ à vista em 07/02. Na manhã de hoje (08/02) o mercado amanheceu com um boato sobre possível aftosa no MS. Antenor Nogueira, presidente do presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da CNA, informou ao BeefPoint que essas especulações não são verídicas.
O mercado do boi gordo teve mais uma semana de lenta e constante alta. O indicador Esalq/BM&F para boi gordo subiu 1,48% na semana, cotado em R$ 54,84/@ à vista em 07/02. As escalas de abate se mantiveram ou recuaram na semana, pressionando os preços do boi gordo. As principais praças têm escalas de 6 ou menos dias. O indicador Esalq/BM&F para bezerro se valorizou 0,98% na semana, cotado em R$ 373,49/cabeça. A relação de troca continua estável em 1:2,42.
Na manhã de hoje (08/02) o mercado amanheceu com um boato sobre possível aftosa no MS. Antenor Nogueira, presidente do presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da CNA, informou ao BeefPoint que essas especulações não são verídicas. Um dos boatos era de uma possível sorologia positiva em animais na região de Eldorado. Desde os casos de aftosa no MS em 2001, notícias como essa rondam o setor de tempos em tempos, gerando nervosismo no mercado, em geral com quedas de preços no mercado futuro. Até o momento todas essas “notícias” se mostraram casos de divulgação precipitada de falsos-positivos. Veja a lista de notícias relacionadas, abaixo da seção de cartas desse artigo.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&F e Vencimento fevereiro/07 BM&F
Tabela 1. Principais indicadores no mercado físico
No mercado físico, a semana foi de altas em várias praças levantadas pelo iFNP, com exceção de Feira de Santana, BA, que recuou R$ 1,00/@.
Tabela 2. Cotações máximas do boi gordo
No atacado da carne bovina, a semana foi de estabilidade nas cotações do traseiro, dianteiro e ponta-de-agulha. O equivalente físico se manteve em R$ 49,82/@, se distanciando do indicador Esalq/BM&F, levando o spread para R$ 5,03/@, +R$ 0,80 na semana. O distanciamento dos preços do atacado do boi gordo diminui a margem dos frigoríficos.
Tabela 3. Cotações no atacado
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&F e Equivalente físico
No mercado externo, as exportações de janeiro/07 de carne bovina in natura se mantiveram estáveis em relação a dezembro/06 e subiram 34% em volume em relação a janeiro/06. No entanto, o dólar vem se desvalorizando, com queda de 1,86% na semana e 3,27% no mês. Em dólares o boi gordo se valorizou 3,40% na semana e 6,34% no mês. A relação de troca @ de boi por toneladas de carne in natura exportadas caiu novamente, diminuindo a margem dos frigoríficos exportadores. Leia o artigo completo em Exportações in natura estáveis sobre dez e superiores a jan/06.
Gráfico 3. Evolução da relação de troca em @/tonelada na exportação de carne in natura
O mercado do boi gordo pode ficar mais instável e volátil nos próximos dias, mesmo com o comunicado do Mapa desmentindo o boato de aftosa, o pecuarista irá aumentar a oferta de animais para abate. Os preços da carne no mercado interno e o preço do boi gordo em dólares também pressionam negativamente os preços do boi gordo. Por outro lado, o principal fator influenciador do preço do boi gordo, as escalas de abate, continuam pressionando por novas altas.
A sanidade e os poucos investimentos realizados pelo governo nessa área novamente trazem incerteza a cadeia da carne.
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Também não concordo, isso é boataria dos compradores dos frigoríficos para evitar a subida do boi gordo, acho que a pecuária está perto de voltar a crescer e realizar bons lucros.
Num mercado que envolve bilhões e aonde a classe dos pecuaristas são totalmente desorganizados, claro que esse boato de aftosa é para influenciar o preço do boi gordo para baixo e lá vai essa classe de pecuaristas desorganizada não dando valor ao seu patrimônio, deixando por mera acomodação, qualquer cenário por mais trágico que seja existir.
Gostaria de saber o que a CNA tem feito de concreto contra a cartelização do mercado de bovinos de corte, bem como, qual a sua atitude em relação à falta de investimento do governo na área de sanidade animal, afinal, somos obrigados à pagá-la sem que vejamos nenhum resultado prático de sua atuação.
Mas não tenham dúvidas que quando a arroba chegar acima dos R$ 56,00, alguma coisa ira acontecer para faze-la cair de novo, sempre que ficar acima de US$ 25,00 isso vai acontecer.
Concordo com Sr. Armelin e gostaria de cobrar resultados concretos da aplicação do nossa “contribuição compulsória” para a CNA.