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7 de março de 2007
BM&F fecha em alta, na reposição cai relação de troca
9 de março de 2007

Mercado do boi gordo – 07/03/07

O mercado do boi gordo teve mais uma semana de altas, com o indicador Esalq/BM&F se valorizando 0,57%, cotado em R$ 56,35/@. O indicador para preços do bezerro se valorizou mais, 1,46%, valendo R$ 390,62/cabeça.

O mercado do boi gordo teve mais uma semana de altas, com o indicador Esalq/BM&F se valorizando 0,57%, cotado em R$ 56,35/@. O indicador para preços do bezerro se valorizou mais, 1,46%, valendo R$ 390,62/cabeça. A relação de troca vem caindo lentamente nas últimas semanas, valendo 1:2,38. O dólar se desvalorizou na semana, valendo R$ 2,111, com isso a arroba em dólares subiu 0,86%, cotada em US$ 26,69, 15,46% a mais do que há um ano.

Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&F desde 08/01/2007


Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio


Gráfico 2. Relação de troca desde 08/01/2007


No mercado físico, entre as 24 praças levantadas pelo iFNP, houve alta em 12 regiões, estabilidade em 11 e redução em Marabá, PA. Com as escalas de abate aumentando um pouco essa semana.

Tabela 2. Cotações máximas no mercado físico do boi


No atacado da carne bovina, a semana foi de alta no dianteiro e ponta de agulha. O dianteiro se manteve estável. Com isso o equivalente físico subiu 1,51%, cotado em R$ 52,49/@. Se valorizando mais que indicador Esalq/BM&F, diminuindo a diferença entre o indicador e o equivalente para R$ 3,87/@. Atualmente a diferença volta a ficar vantajosa para o frigorífico. Em 2006 o spread médio foi de R$ 4,29/@.

Gráfico 3. Spread Indicador Esalq/BM&F e Equivalente físico desde 08/01/2007


No mercado futuro, os últimos dois dias foram de baixa nos contratos, mas na semana houve valorização, com exceção dos contratos vencendo em junho e julho/07. Acompanhe no gráfico abaixo a expectativa de preços do boi gordo para maio/07 e outubro/07.

Gráfico 4. Contratos na BM&F para maio e outubro/07 desde 08/01/2007


As exportações brasileiras de carne bovina in natura continuam a crescer. Em fevereiro/07 a receita subiu 7,8% em relação a janeiro/07 e incríveis 81,41% em relação a fevereiro/06. Nos dois primeiros meses de 2007, o Brasil exportou US$ 540,7 milhões em carne bovina in natura.

A relação de troca “arrobas de boi gordo por toneladas de carne in natura” continua a cair, indicando uma menor rentabilidade do exportador, em relação a outros meses. Interessante isso acontecer num período em que as exportações crescem. Leia o artigo completo em Exportações in natura: receita cresce 7,8% em fevereiro.

Para o pecuarista, a notícia boa é que as exportações são um importante “escoador” da grande produção brasileira. Por outro lado, com a queda da relação de troca, carne exportada por boi gordo, as pressões baixistas tendem a aumentar. Desde janeiro/2002, a menor relação de troca ocorreu em outubro/05 e a segunda menor em fevereiro/07. O que deve segurar essa tendência é a pequena oferta de animais para abate e o desestímulo a terminação intensiva, caso os preços para entressafra não se mostrem competitivos, uma vez que o custo de grãos esse ano está mais elevado que em 2006.

Gráfico 5. Evolução da relação de troca em @/tonelada na exportação de carne in natura

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