O mercado do boi gordo voltou a recuar nessa semana, após altas na semana passada. Na segunda-feira 11/12, o indicador Esalq/BM&F fechou cotado em R$ 54,97/@, recuando para R$ 54,00/@ na quarta-feira, 13/12. Comparando-se com os preços praticados em novembro e outubro, as reduções foram de 2,8% e 14,5%, respectivamente. Em 16/10/2006 o indicador Esalq/BM&F alcançou o maior valor do ano, R$ 63,15/@.
O mercado do boi gordo voltou a recuar nessa semana, após altas na semana passada. Na segunda-feira 11/12, o indicador Esalq/BM&F fechou cotado em R$ 54,97/@, recuando para R$ 54,00/@ na quarta-feira, 13/12. Comparando-se com os preços praticados em novembro e outubro, as reduções foram de 2,8% e 14,5%, respectivamente. Em 16/10/2006 o indicador Esalq/BM&F alcançou o maior valor do ano, R$ 63,15/@.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&F
Em dólares, o boi gordo se mantém praticamente estável na semana, cotado a US$ 25,17/@, tendo o indicador Esalq/BM&F como referência para cálculo. Em relação a 16/10, a arroba em dólares se desvalorizou 15%.
Tabela 1. Principais indicadores
Tabela 2. Cotações do boi gordo
Gráfico 2. Spread Indicador Esalq/BM&F e Equivalente físico
Tabela 3. Cotações da carne bovina no atacado
Nessa semana o IBGE publicou a Pesquisa da Pecuária Municipal – PPM, registrando um aumento de apenas 1,3% no efetivo de animais em 2005, sobre o ano anterior. Entre 2000 e 2004, o rebanho bovino brasileiro cresceu sempre mais de 3%, ultrapassando os 5% em 2002 e 2003. Vale lembrar que a redução da informalidade do setor (não quantificada) influencia positivamente nos números do IBGE, inflando os números. Por esse motivo, afirma-se que o rebanho brasileiro não apenas cresceu, mas também “apareceu”. Outros pontos interessantes da pesquisa do IBGE é a indicação de que o rebanho de estados importantes, como MS, MG, SP e RS, decresceu. Por outro lado, os estados mais ao norte do Brasil como MT, GO, PA e RO cresceram. Leia o estudo completo aqui.
O outro fator que influencia na oferta de bovinos é a adoção de tecnologia, que está relativamente estável desde 2005. O mercado de suplementação mineral, por exemplo, deve terminar 2006 no mesmo patamar de 2004 e 2005. Ou seja, mesmo com o aumento do rebanho, o uso de insumos não cresceu.