Com a dificuldade de compra pelos frigoríficos, mesmo com o atacado de carne com osso trabalhando mais frouxo, os mercados físico e futuro do boi gordo estão bastante firmes, com alta em todos os indicadores. Vale observar que a reposição teve uma alta mais intensa, com o indicador Esalq/BM&F Bezerro MS acumulando +1,06% na semana, principalmente no último fechamento, que teve alta de +R$ 2,05. O indicador do Boi Gordo SP acumula +0,72% na semana.
Com a dificuldade de compra pelos frigoríficos, mesmo com o atacado de carne com osso trabalhando mais frouxo, os mercados físico e futuro do boi gordo estão bastante firmes, com alta em todos os indicadores. Vale observar que a reposição teve uma alta mais intensa, com o indicador Esalq/BM&F Bezerro MS acumulando +1,06% na semana, principalmente no último fechamento, que teve alta de +R$ 2,05. O indicador do Boi Gordo SP acumula +0,72% na semana. Com isso a relação de troca caiu de 1:2,42 para 1:2,41.
O Esalq/BM&F está em R$ 55,63/@ a vista. Em São Paulo, as escalas médias caíram em um dia, intensificando a expectativa de alta no mercado, o que pode ser observado pelos contratos negociados para fevereiro/07, que vencem na próxima quarta-feira. No dia 21/02, este vencimento, apesar de estar bastante atrelado ao Esalq pela proximidade do seu encerramento, passou de diferença de -R$ 0,06 em relação ao indicador a R$ 0,16/@. Entre as principais regiões, apenas Tocantins alongou as escalas na semana. Em MG as escalas caíram cerca de 2 dias.
Outro possível fator de pressão negativa nos preços, o dólar, segue valorizando o boi em US$/@ (Esalq/BM&F – US$ 26,61/@, + 1,26% na semana). Isso com o dólar comercial a R$ 2,079 na compra, baixa de 0,94% na semana. Ainda assim, em R$ o indicador continua subindo. Veja os principais indicadores na tabela 1.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 22/02 e variação em relação a 15/02
Tabela 3. Cotações no atacado de carne bovina
Nos últimos 12 meses, Porto Alegre/RS acumulou alta de R$ 13,00/@, SP de R$ 5,00/@ e Campo Grande/MS de R$ 7,00/@ e Cáceres/MT de apenas R$ 1,00/@.
Tabela 4. Cotações máximas no mercado físico do boi
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Fazendo a conta do jeito que eu aprendi, nós teremos o seguinte resultado:
Traseiro R$4,40×7=R$30,80
Dianteiro R$2.50×6=R$15,00
P.A R$2,20×2=R$ 4,40
Fazendo a soma, o boi casado chega em São Paulo com ICMS e frete pago, na porta do açougue, a R$50,20/@.
Considerando um boi de 270Kg ou 18@ x R$50,20@,o açougue paga R$903,60. Um boi de 270Kg desossado, teremos 202,5Kg de carne, que vendidas ao preço médio de R$6,50 Kg,resulta num faturamento bruto de R$1.316,25, chegando assim, a um lucro líquido de R$412,65, em poucas horas.
É de matar de inveja qualquer criador, recriador ou invernista.
A maior rentabilidade não está na produção e sim nos segmentos seguintes da cadeia produtiva. Já passou a hora do sistema produtivo incorporar de forma definitiva os segmentos seguintes, pois senão seremos englobados por eles. Isto é fato! Precisamos agregar mais valor à nossa matéria-prima. Não dá para ficar comercializando só matéria-prima e vendo os nossos produtos ganhando o mundo e gerando altos lucros, capitalizando os diversos setores e o setor produtivo descapitalizando a cada dia, a cada ciclo! Precisamos de somar e multiplicar o potencial para atingirmos esta meta. Precisamos estar on-line com todas as informações globais e regionais para podermos discutir, planejar se queremos continuar os nossos negócios.