Mercados Futuros – 19/07/07
19 de julho de 2007BM&F fecha em alta com julho/07 a R$ 62,05/@
23 de julho de 2007Mercado físico firme com pouca oferta de boi gordo
O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 61,62/@, alta de R$ 0,15. O indicador Esalq/BM&F à prazo teve alta de R$ 0,16, cotado a R$ 62,44/@. No mercado físico os frigoríficos tentam forçar uma queda nos preços da arroba, mas não conseguem comprar grande volume de animais e as escalas continuam encurtando. Na BM&F, o primeiro vencimento, julho/07, teve alta de R$ 0,01, fechando a R$ 61,81/@, com 759 contratos negociados e 6.466 contratos abertos. Agosto/07 fechou a R$ 62,59/@, recuo de R$ 0,10. Os vencimentos para outubro/07 fecharam a R$ 63,89/@ (-R$ 0,04), com 416 contratos negociados e 22.096 contratos em aberto.
O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 61,62/@, alta de R$ 0,15. O indicador Esalq/BM&F à prazo teve alta de R$ 0,16, cotado a R$ 62,44/@. Na BM&F, o primeiro vencimento, julho/07, teve alta de R$ 0,01, fechando a R$ 61,81/@, com 759 contratos negociados e 6.466 contratos abertos. Agosto/07 fechou a R$ 62,59/@, recuo de R$ 0,10. Os vencimentos para outubro/07 fecharam a R$ 63,89/@ (-R$ 0,04), com 416 contratos negociados e 22.096 contratos em aberto.
Segundo o broker de mercado, Rodrigo Brolo, “com escalas curtas em SP o mercado futuro sobe, mas ainda de forma comedida. Os preços do Indicador são os máximos possíveis, e o mesmo só deve subir mais se os preços maiores que “saem por fora” virarem preços de balcão. Na Bolsa a tendência é de alta maior nos contratos julho e agosto e menor nos demais”.
Tabela 1. Fechamento do mercado futuro em 19/07/2007
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista x contratos futuros para julho/07
No mercado físico os frigoríficos tentam forçar uma queda nos preços da arroba, mas não conseguem comprar grande volume de animais e as escalas continuam encurtando. Em Rondonópolis/MT a cotação é de R$ 58,00/@ (+R$ 1,00) e em Andradina/SP recuo de R$1,00, com a arroba sendo cotada a R$ 61,00. Segundo Fábio Paiva Castro, usuário do BeefPoint, na região de Rio Verde/GO o boi gordo está sendo negociado a R$59,00 livre do imposto e até a R$60,00 livre para lotes mais próximos das plantas abatedouras.
Tabela 2. Resumo das cotações do mercado físico do boi gordo em 19/07/2007
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações.
No atacado da carne bovina, alta de R$ 0,10 nos preços do dianteiro (R$ 2,70) e ponta de agulha (R$ 2,50), o traseiro permaneceu inalterado a R$4,70. Com essas alterações o equivalente físico subiu para R$ 54,51/@. A diferença entre o indicador de boi gordo e o equivalente físico está em R$ 7,11/@.
Na reposição, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista teve alta de R$ 0,27, sendo cotado a R$ 434,33/cabeça. A relação de troca permanece em 1:2,34.
O BeefPoint tem recebido um número crescente de comentários e informações de leitores de todas as regiões do Brasil. Esses comentários têm ajudado muito a melhorar as cotações e artigos sobre mercado. Como está o mercado de gado gordo e reposição em sua região, em relação a preços, oferta e demanda e número de negócios efetivados?
Divulgamos os resultados da Pesquisa Top 50 BeefPoint de Confinamentos, com informações sobre os 50 maiores confinamentos do Brasil. Em 2006 foram confinados 933.967 animais nos Top 50, aumento de 16,52% em relação a 2005, para 2007 prevê-se um aumento de 43%.
André Camargo, Equipe BeefPoint.
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Realmente o preço do boi gordo está firme, tendo em vista que a oferta de boi gordo é baixa, porque a reposição está muito cara, com poucas ofertas.
Mesmo assim, os frigoríficos ficam pressionando o preço da arroba para baixo, para ver se os pecuaristas entregaram seus bois gordos, mas, essa tentativa não está funcionando, porque o pecuarista não vai vender seu boi gordo a preço de banana para comprar reposição cara a preço de picanha.
Na realidade o produtor está cansado de receber baixo preço pelo produto produzido com qualidade, como é o boi gordo no Brasil.
O nosso boi tinha que estar com o valor além do preço produzido, assim como deveria ter sido anos e anos atrás, que o valor esteve até abaixo do valor de produção.
Mas o produtor como um trabalhador incansável, não desiste facilmente dos seus interesses e vai a luta todo ano.
O produtor ainda não entendeu que quem manda no mercado é ele, e não os frigoríficos. Se ele não entregar o boi gordo falta carne e o valor sobe.
Mas ainda chegara um dia que os produtores de boi gordo do nosso Brasil irão se unir. Não sei quando, mas um dia isso irá acontecer.