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6 de abril de 2010
Mercados Futuros – 07/04/10
8 de abril de 2010

Mercado segue firme e indicador é cotado a R$ 83,34/@

O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 82,27/@, com valorização de R$ 0,26. O indicador a prazo teve alta de R$ 0,44, sendo cotado a R$ 83,34/@. Os frigoríficos seguem trabalhando com oferta reduzida e escalas curtas.

O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 82,27/@, com valorização de R$ 0,26. O indicador a prazo teve alta de R$ 0,44, sendo cotado a R$ 83,34/@. Os frigoríficos seguem trabalhando com oferta reduzida e escalas curtas.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio

Apesar da valorização do indicador, a BM&FBovespa fechou em baixa. O primeiro vencimento, abril/10, teve variação negativa de R$ 0,52, fechando a R$ 83,85/@. Maio/10 fechou a R$ 83,50/@, com retração de R$ 0,83. Os contratos que vencem em outubro/10 (R$ 87,42/@) registraram a maior variação do pregão, com recuo de R$ 1,43.

Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 06/04/10

Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para abril/10

O leitor do BeefPoint, Humberto de Freitas Tavares, informou que em Goiás o boi gordo já está sendo negociado a R$ 80,00/@, e a vaca gorda a R$ 73,00. Ele completa a informação comentando que em lotes de novilhas pesadas as ofertas chegam até a R$ 74,00, com pagamento em 30 dias.

Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.

No atacado, o traseiro foi cotado a R$ 6,40, o dianteiro a R$ 4,40 e a ponta de agulha a R$ 4,10. Assim o equivalente físico subiu para R$ 79,82/@, com valorização de 0,99%. O spread (diferença) entre indicador de boi gordo e equivalente recuou para R$ 2,46/@.

Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico

O indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 686,43/cabeça, com valorização de R$ 2,39. A relação de troca permanece em 1:1,98.

André Camargo, Equipe BeefPoint

0 Comments

  1. marcos teodoro de souza disse:

    Tenho gado no maranhao;esta 68,00,o pior e o roubo de 1 arroba no frigorifico ha muito tempo/!!!!!!

  2. Anaurus Vinicius Vieira de Oliveira disse:

    Para consertar definitivamente este problema de diferença de peso na balança dos frigoríficos, torna-se necessário, cada vez mais, empenharmos pela venda do nosso gado à vista, e pelo peso vivo. Só assim conseguiremos estancar esta hemorragia que tanto prejudica o pecuarista.
    Torna-se imperiosa a união da classe produtora rural, para conseguirmos com êxito alterar este sistema arcáico de negociação de gado para abate.
    O pior é que, mesmo ainda sofrendo as agruras de uma crise econômica recente, onde vários frigoríficos pediram na Justiça a recuperação judicial, e alguns conseguindo o tal “calote oficializado”, ainda tem pecuarista vendendo gado a prazo. É ser muito masoquista mesmo.
    Tenho para mim, que a solução imediata é a que estamos tentando fazer prevalecer aqui no Centro-Oeste, numa campanha das tres federações: FAEG; FAMATO e FAMASUL, respaldada pelas associações ACRIMAT e ASFAX, que é de GADO SÓ A VISTA.
    Além disso, precisamos começar a implantar a negociação do gado gordo para abate, pelo PESO VIVO, e aí sim, matamos dois “coelhos” ou bois, de uma só vez:
    Recebe-se a venda a vista e antes dos animais deixarem a fazenda, e evita-se a maquiagem de peso nas balanças dos frigoríficos.

  3. Alexandre de Melo Lemos Neto disse:

    Caros amigos agropecuaristas vamos “empinar a caroça” chega de exploração. Concordo plenamente com o companheiro Anaurus: GADO SÒ Á VISTA E NO PESO VIVO, está é nossa principal demanda. Nossa classe é como um elefante amarrado com um barbante não sabe a força que tem. Vamos estender esta bandeira, afinal nada mais justo e limpo para ambas as partes. Os frigorificos precisam encarar o pecuarista como um parceiro senão eles darão um tiro no próprio pé. Vamos aproveitar este importante meio de comunicação que é o Beefpoint para nos mobilizar em prol destes básicos ideais. Saliento que sou contrário a atitudes drásticas, radicalistas e eufóricas alá Robespierre, entretanto clamo pela legitimidade da causa.

  4. Alexandre de Melo Lemos Neto disse:

    Gostaria que o Sr José da Rocha Cavalcanti, pai do nosso grande Miguel, coloca-se sua opinião sobre o assunto, visto que sempre é muito certeiro nos seus comentários.

  5. Laurindo Damas disse:

    Em nem todo caso é possível a venda pelo peso vivo. O INMETRO existe justamente para fiscalizar, aferir e calibrar equipamentos de precisão como as balanças. Se todos nós passassemos a cobrar o laudo de calibração e, sempre que desconfiarmos, acionarmos o INMETRO para uma fiscalização, os frigoríficos ficarão mais espertos quanto ao “erro da balança”. Vale cobrar também, em alguns casos, uma aferição prévia com pesos padrões, à nossa vista, antes do abate.
    Vamos denunciar…

  6. Ricardo Guimarães Pereira disse:

    Há cinco anos que só vendemos boi gordo pesado na fazenda, creio não fazer mais sentido a cotação ser feita em arrobas, o que nos deixa sempre a discução do rendimento. Temos que definir o preço por quilo vivo, pois é como vendemos o nosso produto, legando a história do rendimento à quem de fato compete, ao frigorífico.

  7. José da Rocha Cavalcanti disse:

    Prezado Alexandre de Melo Lemos Neto.

    É um assunto complexo, com diversos aspectos. Sugiro alguns pontos relativos ao pecuarista:

    – investir no conhecimento da credibilidade dos frigoríficos que geograficamente estão aptos para ser seu comprador;

    – investir tempo no relacionamento pessoal com o comprador do frigorífico, para conhecê-lo e se fazer conhecer;

    – investir em instalações, equipamentos e balança de qualidade para melhorar o padrão de manejo e controle de peso na fazenda;

    – contratar bons profissionais que oferecem serviços de acompanhamento dos abates, para certificar-se de que houve profissionalismo no trato de seus animais dentro da planta industrial do frigorífico.

    – vender só a vista: não tanto pelos trinta dias, mas pelas trinta noites.

    – fazer parte de uma associação, certificando-se do perfil de serviço. Sugiro ler o artigo publicado no Beefpoint em 24/02/2010 “Quais serviços uma associação de pecuaristas pode (deve) oferecer?”. Lembro também que o que menos importa é sede/instalação da associação. O principal são o preparo, a experiência e as credenciais dos técnicos a serem contratados.

    – recomendo a leitura “Dicas de manejos pré-embarque e pré-abate, visando um melhor resultado no abate”, publicado no Beefpoint em 07/10/2008.