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Mercosul pede à UE regras claras sobre bactérias patógenas

Os países que fazem parte do Comitê Veterinário Permanente (CVP) seguem pressionando a União Europeia (UE) para que defina e harmonize entre os países do bloco a lista de cepas de E.coli proibidas e para que no rastreamento que as autoridades sanitárias fazem nos portos de entrada não se produzam rechaços aos contêineres com carne.

O que o CVP quer é que esse problema vá ao Codex Alimentarius, da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os países da UE têm a chance de marcar presença entre o Codex e votar as normas, para que os países produtores de carne do Mercosul possam ter as diretrizes claras.

Para o Uruguai, como forte produtor de carne e tem na UE um importante mercado, esse tema é de alta prioridade. Se a CVP conseguir que a discussão da norma chegue ao Codex Alimentarius, cada país exportador saberá explicitamente quais são as características que deve ter para saber que essa cepa de E.coli é um patógeno. A grande preocupação dos países da região é que enquanto não se definirem uma lista de bactérias patogênicas e, portanto, não exista uma norma clara, podem ocorrer a qualquer momento outros retorno de outros contêineres de carne à sua origem.

Fonte: El País, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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