Um recente informe publicado pela Direção de Mercados Agroalimentares da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA) da Argentina informou que a oferta de carne do Mercosul representou 46% do volume fornecido pelos principais produtores entre os quais se encontram Brasil, Uruguai, Paraguai, Estados Unidos, Austrália e Canadá. O comércio global de carnes é de mais de 7 milhões de toneladas e, em 2007, deverá aumentar em quase 500 mil toneladas.
Um recente informe publicado pela Direção de Mercados Agroalimentares da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA) da Argentina informou que a oferta de carne do Mercosul representou 46% do volume fornecido pelos principais produtores entre os quais se encontram Brasil, Uruguai, Paraguai, Estados Unidos, Austrália e Canadá. O comércio global de carnes é de mais de 7 milhões de toneladas e, em 2007, deverá aumentar em quase 500 mil toneladas.
A evolução do Mercosul no mercado internacional fez com que sua participação na produção de carne tenha passado de 17% do total em 1990 para 28% atualmente. Quanto à participação nas exportações, passou de 13% para 46% neste mesmo período. Isso significa que, juntos, Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai exportaram 3,3 milhões de toneladas, sendo a maioria do Brasil, que vendeu 2 milhões de toneladas ao exterior em 2006.
De acordo com o documento, 71% das exportações totais está concentrada nos membros do Mercosul, Austrália e Estados Unidos e se prevê que a participação destes países poderá chegar a 74%. Os EUA e a Austrália reduziram sua participação no comércio mundial de 32,5% para 28%, mas aumentaram de 25% para 28% sua participação na produção.
Em 2006, foi registrado um aumento de 23% no valor médio da tonelada de carne fresca (resfriada ou congelada) para exportação nos países do Mercosul, Austrália e EUA. Esta melhora foi diferente segundo os países considerados.
Na Argentina, o aumento foi de 48,5%, já que passou de um valor de US$ 2.387 no começo de 2005 para US$ 3.544 alcançados em setembro de 2006. No caso do Brasil, o aumento foi de 29% (passou de US$ 2.144 para US$ 2,766) , o mesmo que no Uruguai (de US$ 2.528 para US$ 3.267). No Paraguai foi registrado o maior aumento, de 55%, passando de US$ 1.792 por tonelada em janeiro de 2005 para US$ 2.790 em 2007. Isso se deve ao fato de este país ter substituído a Argentina e o Brasil no mercado chileno que impôs embargos devido à aftosa.
Por outro lado, o preço do gado teve um aumento nos países do Mercosul, exceto na Argentina, onde caiu 1,3%. De janeiro de 2005 a novembro de 2006, o preço do novilho no Uruguai subiu 10% e no Paraguai, 38%.
A reportagem é do site Argentino InfoCampo.