De forma nunca antes vista, a ciência avança rapidamente na compreensão dos mistérios do DNA, o que já vem proporcionando grandes revoluções em diversas áreas, especialmente na produção de alimentos de origem animal, por meio da genética molecular aplicada na pecuária de corte e leite, hoje atividades onde as descobertas estão bastante avançadas.
De forma nunca antes vista, a ciência avança rapidamente na compreensão dos mistérios do DNA, o que já vem proporcionando grandes revoluções em diversas áreas, especialmente na produção de alimentos de origem animal, por meio da genética molecular aplicada na pecuária de corte e leite, hoje atividades onde as descobertas estão bastante avançadas.
O conhecimento já disponível sobre o DNA dos bovinos possibilitou o desenvolvimento de sofisticadas análises genéticas, que podem revelar ao produtor informações valiosíssimas sobre os seus animais com muita antecipação. A análise do DNA, feita a partir de uma simples amostra biológica como pêlo colhido da cauda do animal, possibilita definir o potencial genético do bovino, dando extrema agilidade ao projeto pecuário, seja qual for o seu objetivo, e contribuindo para o aumento rápido da oferta de leite e carne bovina. Não é necessário aguardar o sucesso ou fracasso de produção de um animal ou rebanho para avaliações relativas às suas performances produtivas.
A Merial Saúde Animal tem contribuído com essa revolução por meio ferramenta IGENITY® – um teste de DNA que revela o potencial genético de bovinos, para características economicamente relevantes. Essa tecnologia orienta o melhoramento genético dos animais na fazenda, permitindo a tomada de decisões de manejo, com base no conhecimento do potencial genético dos animais, e orientando a compra e venda de animais, com base em características conhecidas e desejadas. A avaliação genética é feita a partir de amostras de pêlos coletadas na cauda do bovino, que são enviadas para análise em laboratório. Os dados são analisados e a partir dessas informações o produtor conhece melhor a genética do plantel.
Assim, hoje já é possível identificar, ao primeiro dia de nascimento, animais que convertem com mais facilidade alimento em carne. Estudos mostram que uma melhora de 5% na eficiência alimentar de bovinos gera impacto econômico quatro vezes maior do que melhorar o ganho de peso diário na mesma taxa de 5%. Se o aumento na eficiência alimentar for de 10%, a rentabilidade do projeto pode superar 40%. E tudo isso com um adicional de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente indiscutível: animais mais eficientes podem emitir até 12% a menos de gás metano ao longo de sua vida e produzir até 17% menos de esterco. Ganha-se em tempo, em rentabilidade e a natureza agradece.
Esse não é o único ponto que favorece a sustentabilidade da produção de alimentos. A análise do DNA bovino, ao permitir a multiplicação da genética de qualidade superior, torna possível o aumento da produção com menor número de animais, a utilização de menor quantidade de leite in natura para a produção de iogurtes, manteigas, queijos e ainda a produção desses subprodutos com mais proteínas (advindas de animais nos quais foram identificadas tais características). É sem dúvida uma revolução em andamento.
Mas, afinal, o que é análise de DNA? Como é feita? Para que serve? Como é a sua utilização? Como os produtores têm se beneficiado dessa tecnologia? Como é a aceitação e a adaptação dos produtores à nova tecnologia? E qual é o impacto que provoca à produção animal e à sua sustentabilidade?
A análise de DNA é uma ferramenta de aferição de potencial genético de animais. Ou seja, revela quem é quem no rebanho, os animais com os piores e com os melhores potenciais produtivos. E com essa informação, o produtor pode auxiliar o trabalho na fazenda com o objetivo de incorporar no rebanho características relacionadas à produção e qualidade final da carne ou do leite, por exemplo.
Cada vez mais os produtores descobrem as vantagens da análise de DNA no melhoramento genético animal. Mas cada projeto tem se utilizado da tecnologia da maneira que melhor lhe convém. Por exemplo, além de melhorar características como longevidade produtiva, reprodutiva e produção leiteira e de carne, muitos produtores, no caso de leite, por exemplo, têm utilizado a tecnologia para selecionar animais com maior potencial para produção de gordura e proteínas do queijo (kappa caseína, lactoglobulina e outras) e assim potencializar a oferta de queijos de alto valor agregado. Ou ainda, no caso da produção de carne bovina, dentre os principais objetivos econômicos da indústria estão a precocidade sexual em gado Nelore, e ainda características relacionadas à qualidade de carne, como a maciez e o marmoreio (infiltração de gordura intramuscular), elementos que atendem à crescente demanda por carne de alto valor agregado, destinada aos ricos mercados consumidores americano, japonês e sul-coreano, além de atender às expectativas de demanda por carne vermelha saudável.
Ou seja, a análise de DNA também possibilita ao produtor não somente elevar a produtividade, mas agregar cada vez mais qualidade e valor ao produto, potencializando a produção de derivados na ponta da cadeia. Mas tudo isso, com respeito ao meio ambiente e racionalização de recursos naturais, uma vez que a tecnologia já permite produzir bovinos cada vez mais eficientes, produtivos, menos poluentes, de forma nunca antes imaginada. E estamos vendo apenas o início das muitas e magníficas transformações que esta tecnologia trará à produção de alimentos.
As informações são da Assessoria de Comunicações da Merial.
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