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Mesmo com desaceleração do PIB, cenário é favorável

Apesar da redução do ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro, que caiu de 0,54% para 0,38% em maio, segundo estimativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), o acumulado de janeiro a maio, de 1,67%, continua sinalizando cenário mais favorável para o setor em 2007 em relação aos dois últimos anos.

Apesar da redução do ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro, que caiu de 0,54% para 0,38% em maio, segundo estimativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), o acumulado de janeiro a maio, de 1,67%, continua sinalizando cenário mais favorável para o setor em 2007 em relação aos dois últimos anos.

O mesmo aconteceu com a produção dentro da porteira, que cresceu menos em maio, 0,66%, do que nos dois meses anteriores, de 0,79% e 0,99%, respectivamente. Mas, de janeiro a maio, o resultado da agropecuária continua positivo, com crescimento de 2,97%.

Segundo o superintendente técnico da CNA, Ricardo Cotta Ferreira, o aumento da demanda para atender ao consumo energético continua mantendo os preços do milho e da soja, apesar da pressão da valorização cambial na formação dos preços internos. Na pecuária, a escassez da oferta no mercado internacional continua mantendo o dinamismo das exportações de carnes, enquanto a entressafra e o aumento recente do abate de matrizes devido à crise de rentabilidade do setor vêm contribuindo para sustentar os preços internos.

A queda nos índices de crescimento do agronegócio resulta da conjunção entre a boa performance dos principais produtos agrícolas e da pecuária nos mercados interno e externo com o parco comportamento de culturas como café, batata, cebola, feijão, trigo e suínos.

A pecuária reduziu seu índice de crescimento em maio, caindo de 1,05% e 1,10%, em março e abril, para 0,57%, mas o acumulado dos resultados de 2007 indica expansão de 2,92%. O aumento da produção e os preços firmes para o frango e, em menor grau, para leite e carne bovina, se refletem nos bons resultados do segmento. Mas a queda dos preços e a produção de suínos pressionam negativamente.

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