Desde o início da semana e até domingo (14), um técnico do México, Tomás Mas, realiza uma análise de risco no Uruguai vinculada ao possível retorno às importações de carne uruguaia pelo país. “Somos otimistas com relação ao resultado da análise de risco que tem sido realizada nestes dias em nosso país pela missão sanitária do México”, disse o diretor geral de Serviços Pecuários do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai, Recaredo Ugarte.
O técnico mexicano tem revisado a documentação oficial e visitará algumas plantas frigoríficas exportadoras, assim como sistemas de produção, buscando as garantias que os serviços veterinários uruguaios podem oferecer. Posteriormente, o México formulará um documento a ser entregue a suas autoridades e informará ao Uruguai sobre as observações feitas, às quais o MGAP deverá responder ou esclarecer posteriormente.
“Somos muito otimistas com relação ao resultado da missão, porque o país tem passado por provas muito difíceis e o fez positivamente”. Ugarte não quis dar nenhum detalhe sobre a agenda de trabalho do mexicano, tampouco realizou nenhum comentário sobre sua gestão. No entanto, destacou a importância do México como mercado para as carnes uruguaias, já que apresenta alta demanda, o que é importante para qualquer país exportador de carne, como é o caso do Uruguai.
Por outro lado, Ugarte disse que a análise de risco “não inclui a habilitação de plantas frigoríficas exportadoras. Isso ficou muito claro antes da visita da missão e voltou a ser esclarecido na reunião preliminar”. Se o México agir como fez anteriormente, antes da habilitação da entrada de carne uruguaia, enviará uma missão para habilitação de plantas. “Com a presença do técnico mexicano é que, se as plantas que ele visitar nestes dias forem aceitas quanto ao que oferecem, aproveitaremos para pedir que nos faca uma habilitação precária, porque esses frigoríficos fazem parte do conjunto ao qual pediremos habilitação”.
Vale destacar que a atual missão mexicana somente está vinculada com a exportação de lácteos e carnes, não incluindo a análise de risco à retomada de importações de gado bovino em pé à nação asteca.
Fonte: El Pais, adaptado por Equipe BeefPoint