Após quatro meses de espera e várias cartas enviadas pelo Ministério da Agricultura do Uruguai, as autoridades mexicanas responderam que não aceitam o envio de um só veterinário para realizar as inspeções das plantas frigoríficas. Além disso, os mexicanos disseram que não aceitam que seja utilizado o laboratório argentino proposto pelo Uruguai para solucionar as diferenças de critérios relacionados ao diagnóstico sanitário.
A resposta dos mexicanos cria dificuldades para a reabertura deste mercado às carnes uruguaias, dá uma pausa nas negociações e preocupa os produtores. O representante da Federação Rural do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), Emilio Mangarelli, disse que a reabertura do mercado mexicano será vital em poucos meses, quando se começará a produzir a um ritmo de 50 mil reses semanais, durante a safra.
Considerando a boa receptividade que as carnes uruguaias estão tendo nos Estados Unidos, Mangarelli disse que as exigências das autoridades mexicanas não são coerentes.
Fonte: Espectador.com, adaptado por Equipe BeefPoint