México reabriu mercado à carne uruguaia

As autoridades mexicanas comunicaram que o governo reabrirá seu mercado à carne uruguaia após quase cinco meses de negociações depois do embargo imposto em 19 de janeiro. O diretor geral do Serviço Nacional de Sanidade, Inocuidade e Qualidade Agroalimentar do México, Francisco Velarde, comunicou a liberação da importação de carne, dizendo que as informações proporcionadas pelo governo uruguaio resolvem todas as observações emitidas por uma missão sanitária mexicana.

As autoridades mexicanas comunicaram que o governo reabrirá seu mercado à carne uruguaia após quase cinco meses de negociações depois do embargo imposto em 19 de janeiro.

O governo uruguaio confia que poderá retomar o embarque de cortes bovinos maturados e desossados em um bom ritmo graças aos “preços competitivos” dos produtos locais e às vantagens tarifárias incluídas no Tratado de Livre Comércio (TLC) entre os dois países.

Fontes oficiais disseram ao jornal El País que agora será retomada a negociação para a entrada de carne ovina e para aumentar as vendas de queijos a este mercado.

O diretor geral do Serviço Nacional de Sanidade, Inocuidade e Qualidade Agroalimentar do México, Francisco Velarde, comunicou seu par uruguaio, Francisco Muzio, da liberação da importação de carne, dizendo que as informações proporcionadas pelo governo uruguaio resolvem todas as observações emitidas por uma missão sanitária mexicana que esteve no Uruguai no final de fevereiro. Mais dois frigoríficos uruguaios – Solís e La Caballada – se somaram às plantas que podem exportar carne ao México.

O México impôs o embargo à carne uruguaia em janeiro devido a um problema na informação de um contêiner. Segundo o El País, as negociações determinaram a forma como se transmitirá as informações sobre as exportações a partir de agora.

Desde a abertura do mercado em 2006, o Uruguai exportou 51 contêineres por um valor de cerca de US$ 5 milhões. O Uruguai é o único país livre de aftosa com vacinação que entra no mercado mexicano, tem uma tarifa de 8% que, em 15 de julho, baixará para 7%, devido aos acordos do TLC. Grandes exportadores como Austrália e Nova Zelândia, que são livres de aftosa sem vacinação, pagam tarifas de 20% a 25%.

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