Enquanto as exportações de carne bovina in natura para a União Européia caíram cerca de 80% depois do embargo imposto pelo bloco ao produto nacional, as exportações do alimento para o restante do mundo seguem aquecidas. No ano passado, o país comercializou de janeiro a agosto, em valores, US$ 2,9 bilhões, enquanto este ano o número chegou a US$ 3,5 bilhões.
Enquanto as exportações de carne bovina in natura para a União Européia caíram cerca de 80% depois do embargo imposto pelo bloco ao produto nacional, as exportações do alimento para o restante do mundo seguem aquecidas. Depois dos Estados Unidos, o Brasil mantém o segunda colocação no ranking de maior produtor mundial de carne bovina e o primeiro lugar em exportação.
Números divulgados nessa quarta-feira (10) pela Federação da Agricultura de Minas Gerais (Faemg) mostram que, de janeiro a agosto, o país exportou ao bloco 26 mil toneladas de carne in natura, enquanto no mesmo período do ano passado o volume de vendas chegou a 145 mil toneladas. Somente Minas Gerais exportou no período, em 2007, US$ 149 milhões, ante US$ 23 milhões este ano.
Por outro lado, as exportações de carne, incluindo também o produto industrializado, crescem para o mundo. No ano passado, o país comercializou de janeiro a agosto, em valores, US$ 2,9 bilhões, enquanto este ano o número chegou a US$ 3,5 bilhões.
Altino Rodrigues Neto, superintendente do Instituto Mineiro de Agricultura (IMA), calcula que até dezembro o número de fazendas habilitadas a exportar para o bloco europeu, no estado, atingirá 400 propriedades.
As informações são do jornal Estado de Minas, adaptadas e resumidas pela Equipe BeefPoint.