A ExpoZebu 2003 faturou R$ 68,1 milhões, somente com a venda de animais em 39 leilões, ante R$ 33,3 milhões em 36 leilões em 2002, um crescimento de 109,66%. O valor superou até mesmo a receita total da mostra do ano passado, que ficou em R$ 65 milhões. Movimentação financeira 109,66% maior do que a registrada no ano passado. Ao todo, foram comercializados 18.658 animais, pela média de R$ 3.654,89 por cabeça.
O animal mais caro da mostra foi a fêmea nelore Helen da Terra Boa, vendida para o consórcio formado por Jonas Barcellos, Henri Slezinger, Sajol Participações e Agropecuária Santa Bárbara. Ela foi arrematada por R$ 1,19 milhão, no leilão Elo de Raça. O remate com maior volume de negócios foi o Noite dos Campeões, com R$ 8,64 milhões. Nesse leilão também foi vendido o segundo animal mais caro do evento, a fêmea nelore Típica BC, arrematada por R$ 1,022 milhão pelo consórcio comandado por Benedito Mutran.
Mais de 2.300 animais foram inscritos para as provas de julgamento, cerca de 500 a mais que em 2002. A ExpoZebu 2003 contou com 350 expositores de oito raças zebuínas (nelore, nelore-mocho, gir, gir mocho, tabapuã, guzerá, brahman, indubrasil). A venda de áreas rendeu R$ 1,5 milhão, representando crescimento de 30%.
Com o tema Rumo ao mercado internacional, a mostra mineira atraiu 227 visitantes de outros países, de acordo com balanço até o dia 11, ao Salão Internacional. Apesar desse número ser inferior ao do ano passado (na ExpoZebu 2002 foram 245 estrangeiros), as negociações feitas por delegações de outros países confirmaram que a pecuária brasileira desperta interesse do mercado externo. Só para o Senegal, a venda de 46 animais em quatro leilões rendeu quase R$ 500 mil.
Fonte: O Estado de São Paulo/Suplemento Agrícola, adaptado por Equipe BeefPoint