A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou esta semana em São Paulo o Fórum Internacional de Estudos Estratégicos para Desenvolvimento Agropecuário e Respeito ao Clima (FEED 2010). Foram três dias de debates sobre a relação entre mudanças climáticas e a atividade agropecuária, reunindo especialistas nacionais e internacionais. Patrick Michaels, membro sênior do Instituto Cato e Ph.D. em Climatologia Ecológica pela Universidade de Wisconsin foi um dos palestrantes convidados para falar sobre "A relação entre aquecimento global e as atividades humanas".
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou esta semana em São Paulo o Fórum Internacional de Estudos Estratégicos para Desenvolvimento Agropecuário e Respeito ao Clima (FEED 2010). Foram três dias de debates sobre a relação entre mudanças climáticas e a atividade agropecuária, reunindo especialistas nacionais e internacionais. Patrick Michaels, membro sênior do Instituto Cato e Ph.D. em Climatologia Ecológica pela Universidade de Wisconsin foi um dos palestrantes convidados para falar sobre “A relação entre aquecimento global e as atividades humanas”.
“As metas de redução de emissões são praticamente impossíveis de serem cumpridas e a previsão que o IPCC fez para a emissão de metano na década de 90 estavam erradas”, afirmou Michaels. “Na verdade as emissões estão caindo, ao contrário do que foi previsto. Por que? Ninguém sabe, mas talvez a queda observada em 2009 esteja ligada à crise”.
“Se todos os países cumprirem o tratado de Kyoto em 2100 o aumento de temperatura será de aproximadamente 3 graus”, diz Michaels voltando ao tema da eficiência das medidas propostas atualmente. “Quanto isso custará? Muito. Mas quanto eu não sei. Sabe-se que o gasto será alto e o benefício será pequeno.” Ele concordou com Lomborg e afirma que “o aquecimento global é verdadeiro e é causado pelo homem, mas também sabemos que o problema está sendo maximizado pelos cientistas”.
Michaels apresentou gráficos com diversas medidas de temperatura. “Existem muitos modelos para prever o aumento da temperatura, mas a variação entre os resultados é muito grande. Assim fica difícil avaliar”.
Ele contesta também informações sobre as emissão de gases originárias da pecuária. “A ONU diz que as vacas emitem mais gases que os carros”, isso é bobagem diz Michaels. “Muitos especialistas concordam que comer carne e tomar leite não aumenta o aquecimento. Se não fizermos nada a temperatura deve aumentar 1,6 graus, se eliminarmos todos os bovinos do Brasil esse aumento deve ser de 1,52 graus. Assim concluímos que o ganho seria muito baixo e não podemos esquecer que a carne brasileira alimenta milhões de pessoas em todo o mundo”.
Quando questionado sobre o que os EUA está fazendo para resolver o problema, Patrcik Michaels pensou um pouco e respondeu que está sendo discutido muito pouco sobre a mitigação das emissões de GEE pela agricultura e pecuária. “Não esperem que os EUA limitem as emissões causadas pelo gado, dificilmente faremos isso”, completa.
André Camargo, Equipe BeefPoint
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Mais uma vez os otários que escutam todo mundo somos nós(Brasil), mas não olhamos o que fazem quem realmente esta por tras de tanta bobagem.A UE mesmo disse que lá não existe esse negócio de Reserva Legal e Reserva Permanente, e se descobrissem uma semente para se plantar num rio, eles o fariam.
Não é a toa que eles são ricos e desenvolvidos e nós ….(sem comentarios)