A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, em parceria com a prefeitura de Pirapora (Norte de Minas) e com representantes do Ministério Público está estudando alternativas para reduzir o abate clandestino e a venda de carne sem inspeção no município.
A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, em parceria com a prefeitura de Pirapora (Norte de Minas) e com representantes do Ministério Público está estudando alternativas para reduzir o abate clandestino e a venda de carne sem inspeção no município.
Para o coordenador do Minas Carne, João Batista de Lima Soares, estimular a criação e reativação de frigoríficos dentro das normas de inspeção é parte importante do projeto.
Segundo o prefeito de Pirapora, Warmillon Fonseca Braga, o município pode até oferecer terreno para a implantação de um frigorífico ou sala de desossa dentro das normas, mas enfatizou que não é função da prefeitura construir frigorífico.
Pirapora tem 50 estabelecimentos de comércio de carne. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o município possui um rebanho bovino em torno de 13 mil cabeças e 1200 suínos. A estimativa é que cerca de 60 animais por dia são abatidos informalmente, informou notícia do Diário do Comércio/MG.
Uma saída de curto prazo pode ser o envio de animais para abate em frigorífico das proximidades. Mas segundo o proprietário de um frigorífico inspecionado pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), e localizado em Corinto, Geraldo Santos, a proposta de abater o animal vindo de Pirapora é uma solução temporária porque aumenta o custo devido à distância.