A disputa em torno do Código Florestal continua acirrada e novas alianças começam a se formar. Acuado pela ação do forte lobby ruralista no Congresso, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, reagiu ontem às propostas de reforma do Código Florestal Brasileiro buscando o apoio de movimentos sociais de produtores familiares, assentados da reforma agrária, agricultores sem terra e ambientalistas. Com este apoio Minc deve ter mais força nos debates e afirmou que a aliança com os produtores familiares seria estratégica para evitar uma "derrota histórica" nas discussões sobre a reforma do Código Florestal no Congresso.
A disputa em torno do Código Florestal continua acirrada e novas alianças começam a se formar. Acuado pela ação do forte lobby ruralista no Congresso, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, reagiu ontem às propostas de reforma do Código Florestal Brasileiro buscando o apoio de movimentos sociais de produtores familiares, assentados da reforma agrária, agricultores sem terra e ambientalistas.
Com este apoio Minc deve ter mais força nos debates e afirmou que a aliança com os produtores familiares seria estratégica para evitar uma “derrota histórica” nas discussões sobre a reforma do Código Florestal no Congresso. O avanço das teses ruralistas no Congresso preocupa os ambientalistas.
Para convencer os novos aliados, o ministro prometeu tratamento diferenciado aos agricultores familiares e afirmou que é possível estudar concessões como a recomposição de áreas de preservação permanente (APPs) com espécies nativas combinadas ao plantio de frutas e somadas as APPs com áreas de reserva legal, pagamento por serviços ambientais, regularização fundiária e a compensação de áreas degradadas com doações de áreas preservadas.
Também estão sendo discutidas medidas como permitir que pequenos produtores o cultivem regiões com declividade superior a 45 graus (topos de morro). “Tem que haver essa diferenciação da agricultura familiar e do agronegócio. Vamos manter e apoiar o Ministério do Meio Ambiente e derrubar as propostas dos ruralistas”, disse a secretária de Meio Ambiente da Confederação dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), Rosecléia dos Santos.
Na reunião, Minc afirmou que o encontro era o início do “movimento de reação” contra as alterações propostas na medida provisória 459, que modifica a legislação ambiental. “Não queremos uma derrota honrosa”, afirmou. “Vamos dar um tratamento diferenciado à produção familiar para fazer face ao rolo compressor dos ruralistas e terminar de vez com esse terrorismo que está sendo tocado em cima do pequeno agricultor, que acaba sendo arregimentado para interesses daquele que quer passar a motosserra e o trator em cima do que restou.”
A matéria é de Mauro Zanatta, publicada no Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe Agripoint.
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Pelo menos, o Minc reconhece que pela atual legislação a produção se torna inviável em muitas regiões.
Mas, se a questão é ambiental, não vejo motivo para o grande ser tratado de maneira diferente, pois degradação ou preservação não é determinada pelo tamanho da propriedade e sim pelo manejo.
O que ocorre com pessoas que se dizem ambientalistas, bandeira no nosso ministro Minc, ficam séticos? E não veem que o problema do aquecimento global está no excesso de poluição, carros, gasto energia, paramos pra pensar que tudo ou quase tudo vem do campo. Detergente, fio cirúrgico, sabonete, sabão, carne, sapatos, cremes faciais, condidionadores de cabelo, roupa, arroz, feijão, e e claro, tem que sair da terra através de plantações ou animais (boi) então vamos achar os verdadeiros poluidores.
É clara a intenção do ministro de dividir a classe produtora rural. Espero que ninguem caia nesta conversa rídicula.
Geraldo Perri Morais–Presidente da ABRAPEC
É de rir….buscar apoio em movimentos sem terra….
Quem já viu sabe que 90% dos assentados simplesmente fazem carvão e depois abandonam os lotes, não estão nem um pouco preocupados com ambiente ou com produção de alimentos.
Onde iremos parar deste jeito….
Queria saber com que moral um ex- assaltante de banco e terrorista do tempo da ditadura tem para falar que o produtor é o “bandido da história”. Engessar a classe produtiva do pais em prol de interesses de ONGs, “ambientalistas” estrangeiros e indios “latifundiários” (não sei para que precisam de tanta área para preservar sua cultura) é no mínimo uma ignorância desmedida !!! Estão querendo estrangular a economia da região amazônica até a morte. Mas estão esquecendo dos 2 milhões de habitantes que aqui vivem, com 90% de sua renda ligada direta ou indiretamente ao agronegócio.
Para que nosso excelentíssimo senhor ministro do meio ambiente consiga seu trunfo de conseguir transformar nossas plantações e criações em “floresta” terá que enfrentar uma guerra civil ….
E eu estou nessa luta ….
o minc quer e se candidatar,ele que aparecer!deixa ele nas eleiçoes!vai levar um tombo!
nao ha necessidade desta disputa de quem produz oque,quanto e qual parte desta produção esta na sua mesa. Tanto o latifundiário qto aquele que possue 10 ha e vende seu produto na feira ou seja aonde, desde que ambos estejam cumprindo com papel social de suas terras com certesa estão contribuindo para diminuir a fome, direta ou indiretamente.
No entanto o Brasil nào possue agricultura familiar ou ruralista, tem sim é produtores que ta na hora de se unirem e lutarem juntos para reestabelecer o código florestal, com consçessão para cada regiao.
abraços (vamos pensar nisto)
Eu vivo em Rio Bonito do Iguaçu-PR, onde ha o maior Assentamento da America Latina. Cerca de 80% dos Assentado ja venderam seus terrenos, o que esta melhorando muito, pois os compradores normalmente são pessoas de bem.
O atual Ministro esta procurando jogar uns produtores contra outros, se trata de um pano de fundo, pois os verdadeiros poluidores estão nas cidades e não no campo…..
estou doidinho para estas novas leis sejam votadas e aprovadas para ´nós da zona rural termos um pouco de descanso e paz ,porque e de tirar ofolego de qualquer um esta pressao que o atual codigo florestal exerce em nós da zona rural. eu mesmo estou perdendo uns 3 alqueire dentre reserva legal ,apps, de 10 alqueire é -2 dereserva e1 de apps diminuindo minha produçao em 30% de fato nao é justo o atual codigo florestal,à e nos estamos sendo pintados para a sociedade como monstro, devastador, de tudo que é de ruim,mas eles desconhessem que é graças a nos monstros quwe eles tem na mesa todos os dias a carne o leite e o de comer de tempo e hora…
Se tentarmos analisar o raciocinio do sr.Minc chegaremos a uma conclusão:ELE NUNCA PRODUZIU ALIMENTO SEQUER PARA ELE PROPRIO,QUEM DERA PARA OS OUTROS.Como bem disse em comentario anterior o sr. Marcos Salazar ,pessoas assim ,já que não sabem produzir alimentos,se acham no direito de se proclamarem defensores do meio ambiente sem sequer conhecer a realidade dos que o produzem ,porque o seu salario no fim do mes está garantido.Quem vive de fato e cotidianamente a tarefa da produção agricola sabe muito mais a realidade da conciliação preservação/produção do que muitos que se dizem preservadores sem nunca ter plantado uma arvore sequer sem ser na frente das câmeras simplesmente para aparecer na mídia.E o pior de tudo é que ainda cooptam alguns ingenuos para a sua linha de raciocinio.Ser produtor rural hoje em dia não é para qualquer um.De baixo ou quase nenhum lucro à fiscalização de toda espécie(ambiental,trabalhista,…)as vezes nos perguntamos:Como ainda continuamos sendo PRODUTORES RURAIS?
Polêmico este nosso “Ministro dos bichos grilo”, não acham? Gostaria de ler os mesmos artigos científicos que ele para entender as suas decisoes. Caro Sr Ministro preste atenção, não estamos mais nos anos setenta com todo aquele glamour e engajamento político. Hoje estamos mais preocupados com o futuro da humanidade e não com miçangas ou coletes coloridos e o linguajar lugar comum dos cabeças feitas. Poupe-nos Sr Ministro, com todo respeito. Preste atenção o mundo mudou!
Desse daí não poderíamos esperar outra coisa mesmo. Além de ele nunca ter explicado como vai resolver a questão das reservas legais nos assentamentos, agora pede arrego aos fora da lei, alguém já viu o CNPJ do MST? Esse pseudoambientalista fracassado deveria cair na real e encarar os verdadeiros problemas do meio ambiente, carros e seus combustíveis de baixa qualidade, chaminés e efluentes das indústrias, esgoto sem tratamento e inúmeros outros pontos. Existem sim problemas no campo e temos que resolver, mas está longe do que estão colocando na TV.
Aproveito para fazer uma crítica severa aos sindicatos e associações rurais e, de tabela, a todos os produtores rurais, já passou da hora de agir, se organizar e mostrar a força que tem. Temos começar pelos sindicatos rurais municipais, assossiações estaduais e depois na CNA, que aliás me desculpe…
Se o pseudoambientalista está mesmo pensando em se aliar aos fora da lei é porque a coisa perdeu o rumo. Aliás o que será que o governo está fazendo com o dinheiro que está arrecadando pelo mundo com o fundo da Amazônia, será que está plantando árvores?
Eu nunca ouvi o Ministro falar em meio ambiente mencionando fatos urbanos e industriais, por que será?
Sr: Carlos Minc, sera que o apoio, não deveria vim dos que ja acabaram com suas florestas, daqueles que mais poluem, nos temos a floresta amazonica, ela tem que ser preservada, mas tem um preço. Em uma revista Veja, de 2008 do mes de setembro pag 114, estava o Sr: Carlos Minc Sr:Blairo governador, e uma terceira pessoa e na na reportagem foi falado, em pagar um valor por hectare, que so assim, vamos conter o desmatamento irregular, como em Costa Rica que é pago. So ficou na reportagem, ou fica mais barato jogar o pequeno contra os garndes produtores. Sr: Minc
Um Abrço.
Com todo o respeito que merece esse senhor ministro do meio ambiente, pelas suas declarações e implorando apoio, para que ele possa se satisfazer pessoalmente seu ego.
Sabemos que o maior desmatadores das nossas areas verdes são os assentados do incra, que são colocados em areas de péssima fertilidade e para tirar alguma renda , começam explporando as areas de (APP) para tirar madeira e vende-la, vamos parar de hipocrisia e ver o lado ambiental para todos afinal porque produtores rurais não podem também terem suas (APPs) sendo considerada como reserva legal, porque dois pesos e duas medidas, estão fazendo politica barata com um assunto muito sério.
Esse infeliz do Minc, não entende patavina de agronegócio, o negócio dele é parecer na mídia e tentar dividir quem ainda produz e trabalha neste país, carrega este país nas costas que são os pequenos, médios e grandes produtores rurais. Quem for hoje pequeno não poderá prosperar, porque este ministro oportunista condena quem progride e instiga os pequenos proprietários a ser contra o agronegócio do qual eles mesmos fazem parte.
voces não perceberam que o governo tem que acender uma vela pra Deus outra pro diabo?
Voces que acha que o Lula é besta? Este ministro é uma farça, por isso foi escolhido. como tal. Uma amigo meu, “carioca”, disse-me quando ele assumiu, será o melhor ministro para o agro negócio. Pois é piratéquino como foi no cargo que ocupou no Rio. Não passa de uma piada.
Concorda com a Luciana, pois os pequenos, apoiando o ministro estarão se eternizando como pequeno.
Trancando todas as possibilidades de se tornarem maiores um dia
Quero saber quando terminara esta novela! e de rolar no chão de tanto dar risada!! buscar ajuda aos sem terra…Absurdo..