As ações prioritárias do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do governo na Amazônia em 2009 serão o combate ao gado e à madeira pirata. Foi o que garantiu hoje (9) o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, durante a abertura da reunião de planejamento das ações para este ano. Segundo Minc, além de agilizar os leilões dos bois piratas, o ministério vai fechar um acordo até o fim do mês com o setor da pecuária para fazer o "pacto da carne legal e sustentável na Amazônia".
As ações prioritárias do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do governo na Amazônia em 2009 serão o combate ao gado e à madeira pirata. Foi o que garantiu hoje (9) o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, durante a abertura da reunião de planejamento das ações para este ano.
Segundo Minc, além de agilizar os leilões dos bois piratas, o ministério vai fechar um acordo até o fim do mês com o setor da pecuária para fazer o “pacto da carne legal e sustentável na Amazônia”, no mesmo modelo em que já foi feito com a madeira e soja. O objetivo é promover a produção, o uso e o consumo sustentável desses produtos da floresta amazônica. O ministro afirmou que a pecuária é a responsável pela consolidação do desmatamento na região.
“É guerra total contra o desmatamento. A gente vai intensificar tanto o combate direto aos criminosos como a legalização, o planejamento e a questão territorial”, disse.
Até abril, o ministério também quer ajuizar mais 60 ações contra criminosos ambientais. Em setembro, o ministério anunciou uma lista com os 100 maiores desmatadores da Amazônia. “Sem essas ações, o desmatamento cresce, a gente não cumpre a meta de clima e seria uma desmoralização internacional”, avaliou Minc.
Segundo o presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, outra linha de ação em 2009 será a educação das populações que vivem na região para combater as queimadas ilegais. “As queimadas na Amazônia emitem uma enorme quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, o que torna o Brasil um dos cinco maiores emissores do mundo. Essa posição nós queremos reverter e para isso a população é importante. A pessoa que mora lá na localidade, quando ver uma queimada, tem que nos avisar imediatamente, porque a rapidez é fundamental para combater o fogo”, exemplificou.
A reunião para o planejamento das ações de 2009 continua até quinta-feira (12), na sede do Ibama em Brasília.
A matéria é de Amanda Cieglinski, da Agência Brasil, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Esse ministro do meio ambiente quer acabar com a região amazonica porque ele não nasceu aqui, e viu seus pais andar 30 km a pé para chegar na cidade mais próxima para comprar alimentos e voltar para o meio do mato. E hoje ver que tudo que sofreram foi em vão, pois as terras estão sendo fortemente desvalorizadas por colocarem um tal de Minc como ministro do meio ambiente, um homem que nasceu e viveu em uma grande cidade que conhece o sofrimento desse povo. Não somos bandidos queremos apenas produzir.
Senhor Ministro,
Com o atual preço/arroba paga pelos frigoríficos, que se encontra em queda diuturnamente, e o alto custo dos insumos e a falta recursos, vislumbro que o “pacto da carne legal e sustentável na Amazônia”, torna-se inviável, já que elevará em muito o custo de produção, sem a necessária contraprestação.
Vale lembrar que o manejo de pastagem, sequestra gás carbono, logo não é de tão prejudicial como querem fazer crer.
os pecuaristas da região amazônica precisam reunir-se e tirar esse minc do cargo,e inibir qualquer ação do presidente lula que está mostrando sua verdadeira face no final de seu mandato!
Meu pensamento, é que o nosso Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc divida bem o joio do trigo: pois “Desmatamento ilegal é crime. Pecuária de corte não é crime”.
E quanto ao Governo que inicia uma “guerra total contra o desmatamento”, também poderia iniciar um “Pacto da carne legal e viável no Brasil”, com objetivo de promover a produção e o consumo sustentável dos produtos cárneos pela população brasileira que vê os preços nas prateleiras avançar a cada dia e nós do setor pecuário vimos os preços despencar a cada dia nas cotações internas.