Depois de duas semanas de ataques a cinco colegas de governo, de críticas a ruralistas e ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, avaliou na tarde de ontem (4) que continuará no cargo. "Estou firme, firmíssimo; tremei poluidores", afirmou ele, após audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Horas antes, ele havia dito que sentia todo dia "o pescocinho na mira". "Querem tirar uma picanha do Carlinhos", ironizou o ministro.
Depois de duas semanas de ataques a cinco colegas de governo, de críticas a ruralistas e ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, avaliou na tarde de ontem (4) que continuará no cargo. “Estou firme, firmíssimo; tremei poluidores”, afirmou ele, após audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Horas antes, ele havia dito que sentia todo dia “o pescocinho na mira”. “Querem tirar uma picanha do Carlinhos”, ironizou o ministro.
O triunfo anunciado pelo ministro veio na sequência de um processo de enquadramento político, em que Lula não permitiu, por exemplo, recuo no licenciamento da BR-319 – rodovia que corta um pedaço da Amazônia. Antes da conversa com o presidente, o ministro participou de dois eventos em que manteve críticas aos ruralistas e à presidente da Confederação Nacional da Agricultura e da Pecuária (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO).
“Aqui, no Parlamento, pediram meu pescoço, mas, pelo que me consta, ele ainda está no lugar e, provavelmente, vai ficar até o fim do governo Lula”, afirmou Minc. “Não vamos deixar essa turminha destruir nossos biomas”, acrescentou, referindo-se aos ruralistas. “Podem ameaçar, mas não vão transformar nossos biomas em latifúndios, em monocultura.”
Minc relatou que, o presidente apenas pediu que as “contradições” fossem discutidas no âmbito interno do governo. “Eu concordei com ele. O presidente disse que é mais adequado que algumas contradições, aquelas que não têm consenso, sejam arbitradas por ele.”
O ministro disse que não se recusa a negociar com Kátia Abreu, usando o seguinte argumento: “Fiz acordo com (os ruralistas) da soja, da cana e com o governador Blairo Maggi. Por que não posso fazer com a senadora Kátia Abreu, que é muito mais bonita, muito mais simpática e muito mais articulada?”
Em entrevista coletiva no aeroporto de Curitiba nesta quinta-feira (4), a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, disse não se importar com pedido de desculpas do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Na semana passada, o ministro, numa manifestação da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), se dirigiu aos produtores rurais como vigaristas. A senadora lembrou que a CNA nunca se dirigiu aos ambientalistas com termos como os que Minc usou.
Segundo ela, o ministro Carlos Minc recuou no seu discurso contra os produtores rurais quando a senadora denunciou Minc na tribuna do Senado e teve o apoio de outros vinte senadores, que apoiam a causa dos agricultores.
As informações são do jornal Estado de SP e da Assessoria de Comunicação da FAEP, resumidas e adaptadas pela equipe AgriPoint.
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Como a propria materia diz, o governo Lula está no seu final e nós produtores rurais estaremos livres desta ameaça. Esse Carlinhos vive em uma época que não é a sua, seria melhor que estive no imperio romano ou de gengis khan. Somente uma pessoa com percepção, liderança e muito bom senso poderá resolver a questão ambiental neste País. É esperar para ver…..e talvez pagar caro…..
No dia que toda a amazonia se tornar terra de sem terras e o governo tendo que sustentar toda esta miséria que ele mesmo está provocando, talvez o proximo presidente faça algo em relação a grave situação que se esta instalando.
Anarquista e arruaceiro, que mais podemos falar de nosso Ministro. Quando perceberem que o aquecimento global não passa de uma mudança climática natural (assunto este que não é divulgado pela mídia, somete se fala de alardes vindos de pesquisas cientificamente duvidosas) e a “nossa” Amazonia for empobrecendo devido a demarcações de terras e imposições sobre a produção agropecuária local levando à um colápso econômico disseminado, de que valerá essa impáfia toda vinda de nosso aloprado Ministro do Meio Ambiente. Levar discordia ao meio agropecuário, colocar grandes e pequenos agricultores em conflito, isso tem que ter intervenção urgente de nosso Presidente, que parece estar alheio a tudo, ou até parece achar bonito o “Carlinhos” brincar de ativista do tempo da ditadura em plena democracia.
Isso que nos produtores temos que mostrar a todos os ambientalistas de plantão, se em suas casas eles estão respeitando o meio ambiente, pois o exemplo em que vir de casa, todos devem morar em apartamentos e pelo que me consta não existe preservação nesses lugares, nas cidades será que o meio ambiente é respeitado? ainda ontem estava assistindo a reportagem sobre a cidade de São Paulo, a poluição nas metropolis é muito grande, e eles nada fazem, agora querem culpar apenas nos do campo, se nos remunerarem adequadamente au menos eu prometo não interferir nada no meio ambiente e acabar com a minha atividade, mas tem outro lado de que toda a população ira alimentar-se se não produzirmos carne, alimentos e outras coisas que só o campo oferece, viveremos de brisa? Para produzirmos alimentos naturais, também precisamos de terra e locais adequados, e hoje o mundo tem milhões de habitantes, e não é com poucos hectares que serão alimentados, o ministro também come ou não, se ele passar a não mais alimentar-se e seobreviver, dai podemos mudar de opinião.
Um abraço.
Sera que o Carlinhos usa ar condicionado em seu gabinete em seu carro em sua casa. sera…..
Carlos Minc Baumfeld, com esse nome com certeza ele nâo nasceu nos confins do Ceara,num lugar chamado Lagoa do Tapuio, nem nunca carregou agua no lumbo de um jegue para nâo ver algumas vaquinhas morrerem de sede.
A muito tempo os habitantes das cidades são muito mais poluidores do que o homem do campo. Esse governo só não traz esse assunto para a mesa das discussões, porquê resulta em perda de votos. Infelizmente nós produtores somos os bodes expiatórios da vez. Esse tal de minc não deve ser levado a sério.
“As tarefas do desenvolvimento e da proteção ambiental estão irremediavelmente entrelaçadas. É urgente a criação de um modelo baseado na concepção de oportunidades econômicas e educativas. Podemos afirmar que o nosso problema não é o conflito entre progresso e proteção ambiental, mas o que temos realizado tanto em avanço quanto em preservação nessa desafiadora e abrangente questão.
Não se trata apenas do desmatamento, perda da biodiversidade, mudança climática, déficit hídrico, pobreza extrema e outros males globais. Existem obstáculos significativos à cooperação de uma ética de consumo que seja determinada pelo princípio de justiça social com fundamento e visão no desenvolvimento. Alguns consomem mais do que deveriam, enquanto outros menos do que exige a dignidade humana. E isso é o que há de mais insustentável no mundo: as desigualdades.
O agravamento da dessemelhança em escala planetária é inseparável do problema dos padrões insustentáveis de produção e consumo. Neste compasso, a estabilidade social e ecológica dificilmente será incrementada se não houver uma mudança social construtiva que leve as gerações a reinventar uma ética de consumo moderada.”. http://www.oab.org.br/noticia.asp?id=17042
A Rita Lee, a exemplo, deve esquecer dos banhos de espumas (rsrs); os “globais” abandonar suas mansões, devido ao elevado disperdicios de materias e consumo desnecessário para ostentar o padrão de vida (banheira de hidro, piscina, cobertura, iluminãção; aquecedor elétrico, etc). Temos que viver, TODOS, de forma sustentável. Os maiores poluidpres (SP, RJ, BH, etc) são os que mais criticam e o que menos tem contribuído para amenizar a situação.
A pergunta que faço é até quando a classe rural brasileira ficara assistindo passivamente a este estado de coisas. Esse ex guerrilheiro e defensor do uso da maconha está se achando a cereja do bolo. É verdade que a causa ambiental é de extrema importância. Porém o produtor rural hoje, é considerado o maior culpado pelo aquecimento global, pelo desmatamento, pela poluição dos rios etc,etc,etc.
É preciso uma reação energica de toda a classe em defesa de sua reputação e de seus interesses. Esses ambientalistas de araque deviam se preocupar mais com a Amazônia, visto que lá a floresta ainda se mantêm em pé (pelo menos parte dela). Qual o tamanho da população mundial? Toda essa gente poluindo e quem paga a conta é quem esta produzindo alimentos? É facil ficar no conforto urbano e buscar comida no supermercado a preços acessíveis. É fácil ser naturalista e andar de carrões poluindo o ar. O Brasil possui 8.511.965 km² de área. 20% de reserva legal em cada propriedade, incluindo as APPs dentro deste percentual e pronto. Ou então pagamento justo por serviços ambientais. Isso esses naturebas não querem nem ouvir falar.
É impressionante o poder dos órgãos publicos relacionados ao meio ambiente e a capacidade de travarem qualquer iniciativa no país. Pena que esse poder seja quase que exclusivamente de veto, sem idéias ou projetos que realmente possam ser discutidos e adequados ao desenvolvimento econômico e à preservação do meio ambiente.
Só existem duas explicações para o ministro(?) Minc permanecer no cargo: 1a. O presidente Lula o mantem como “boi de piranha” deixando-o falar asneiras a revelia para desviar os olhares de outros problemas ou, 2a. Ele faz toda essa aparição midiática psicodélica e por detras faz concessões em troca de favores. Com suas idéias treslocadas e esse estilo peculiar de coletinho, etc…, ele se enquadra melhor no ministério do meio ambiente do seu colega (de indumentária e idéias (?)) Evo Morales.