Dados recentemente divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), referentes às exportações do primeiro semestre de 2008, colocam o Minerva entre as 40 maiores empresas exportadoras do país. O Minerva também comunicou que adquiriu o controle da sociedade paraguaia Friasa S.A.
Dados recentemente divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), referentes às exportações do primeiro semestre de 2008, colocam o Minerva entre as 40 maiores empresas exportadoras do país.
A companhia fechou o primeiro semestre como o 3º maior exportador entre todos os frigoríficos brasileiros e na 40ª posição entre todas as empresas exportadoras do país, subindo 10 posições em comparação ao resultado do ano de 2007. A receita de exportação do Minerva no semestre ficou em US$ 346,8 milhões representando um crescimento de 43,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, e acima da média do setor. O maior frigorífico exportador do Brasil registrou um crescimento de 20,8%.
Segundo o Minerva estes resultados e o crescimento ocorrem em um momento que parecia desfavorável ao setor e demonstram a eficiência de sua estratégia comercial de consolidação de novos mercados para exportação, e sólido posicionamento nos mercados crescentes e rentáveis como a Rússia e Oriente Médio.
O Minerva também comunicou que adquiriu o controle da sociedade paraguaia Friasa S.A. A Friasa opera como arrendatária de uma planta industrial frigorífica localizada na cidade de Assunção, no Paraguai, com capacidade de abate de 700 cabeças/dia.
A operação foi realizada por US$ 4 milhões pela compra de ações representativas de 70% do capital social da Friasa. A transação prevê que a Friasa arrendará a planta frigorífica por um prazo de cinco anos renováveis por igual período.
A aquisição marca o início da expansão internacional do Minerva no Mercosul e faz parte da estratégia da companhia de diversificação geográfica e inserção em novos mercados. O Paraguai, hoje o 8º maior exportador de carne bovina do mundo, possui um rebanho de 11 milhões de cabeças, e grande potencial de aprimoramento de produtividade e status sanitário, já que, recentemente o Paraguai foi reconhecido pela OIE como país livre de aftosa com vacinação.
Além de exportar para destinos como Rússia, África do Sul, Vietnã, Israel, Hong Kong, entre outros, o país vizinho também está habilitado para realizar exportações para o importante mercado chileno onde tem 55% de participação de mercado. Além disso, existem também negociações avançadas de abertura da União Européia para as exportações paraguaias de carne bovina in natura.
De acordo com a Senacsa, nos primeiros cinco meses do ano, as exportações de carne bovina in natura no Paraguai cresceram 37% em volume para 73.005 toneladas, e 90% em receita, significando US$ 257 milhões, maior crescimento entre os países do Mercosul.
Destaque também para o preço médio por tonelada que foi de US$ 3.523 no período. Diante deste cenário, a indústria frigorífica local tem recebido grande apoio por parte do governo por sua importância para o PIB nacional, trazendo divisas para o país e também por ser uma grande empregadora. As exportações de carne representaram 22% da exportação total do país.
As informações são do Minerva.