O frigorífico Minerva anunciou que irá emprestar R$ 121,859 milhões do BNDES. Segundo Ronald Aitken, superintendente de relacionamento com investidor do Minerva, o dinheiro será utilizado "para recompor o caixa que a empresa usou para projetos", já em andamento, de ampliação de capacidade de abate e adequação de fábricas.
O frigorífico Minerva anunciou que irá emprestar R$ 121,859 milhões do BNDES. Segundo Ronald Aitken, superintendente de relacionamento com investidor do Minerva, o dinheiro será utilizado “para recompor o caixa que a empresa usou para projetos”, já em andamento, de ampliação de capacidade de abate e adequação de fábricas.
Estes investimentos são a continuação da construção da unidade de abate de bovinos na cidade de Redenção (PA) – que deve entrar em operação em julho deste ano -, investimentos na ampliação das unidades de José Bonifácio/SP e Goianésia/GO e melhorias nas plantas de Barretos/SP e Palmeiras de Goiás/GO.
De acordo com o superintendente, também foi aprovado empréstimo de R$ 93 milhões junto ao Banco da Amazônia, que serão utilizados em uma nova unidade de abates na cidade de Rolim de Moura/RO e à ampliação da capacidade de abate (de 700 para 800 cabeças/dia) e implantação de desossa em Araguaína/TO.
Na reunião que aprovou o empréstimo do BNDES, foi definida a “constituição de hipoteca em primeiro grau sobre imóveis de propriedade da companhia, como forma de garantia” do financiamento. Aitken afirmou que o empréstimo mostra o “apoio do BNDES” neste momento de turbulência econômica. Questionado sobre uma eventual participação do banco no capital do Minerva, ele disse que a empresa está aberta a negociações.
O BNDES já tem, atualmente, participação relevante no capital de várias empresas que atuam no setor de carne bovina: JBS-Friboi, Bertin, Marfrig e Independência.
A matéria é de Alda do Amaral Rocha, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Muito bonito!
O BNDS é praticamente o maior frigorifico do mundo, quem diria, compar unidades no mundo a fora e agora equipalas com o dinheiro dos brasileiros, a juros barato e na hora de antecipar para o pecuarista vem com taxas abusivas de até 7%.
Sr. Marcelo Freitas. O BNDES, assim como o Minerva, estão exercendo o que todos nós brasileiros devemos exercitar. O dever de manter de pé o setor produtivo do país.
Não devemos apenas enxergar vantagens individuais.
Respeito sua opinião, mas, sejamos um pouco mais “coerentes” com os reflexos na economia com hipotética paralisação de uma Cia. do porte do Minerva. Digo mais, os executivos da mesma merecem nosso maior respeito.
Estou sem palavras. Mãezona essa BNDS, cuidado o JBS pode ficar com cimues. Vamos ver onde vai parar.