Dentro do movimento de consolidação da indústria de carnes no Brasil, que transformou grandes empresas em gigantes multinacionais, o Frigorífico Minerva se prepara para entrar nesse processo. A empresa mostra-se disposta a ser agente ativo, diferentemente do boato que chegou a circular no mercado, de que o grupo paulista poderia ser vendido para alguma das gigantes que foram criadas recentemente. "Nossa posição atual é de colher os frutos dos investimentos que foram feitos", afirma Fernando Galletti Queiroz.
Dentro do movimento de consolidação da indústria de carnes no Brasil, que transformou grandes empresas em gigantes multinacionais, o Frigorífico Minerva se prepara para entrar nesse processo. A empresa mostra-se disposta a ser agente ativo, diferentemente do boato que chegou a circular no mercado, de que o grupo paulista poderia ser vendido para alguma das gigantes que foram criadas recentemente. “Nossa posição atual é de colher os frutos dos investimentos que foram feitos”, afirma Fernando Galletti Queiroz.
Apesar de não admitir que esteja negociando a aquisição de uma ou mais empresas, Galletti Queiroz considera que ainda existam oportunidades interessantes a serem analisadas dentro do atual processo de consolidação, como resultado da crise econômica. “Estamos sempre olhando aquilo que consideramos que faz sentido para nós. Esse processo de consolidação já começou, mas ainda não está próximo do seu fim”, disse Galletti.
Questionado sobre a possibilidade de o Minerva comprar o mato-grossense frigorífico Frialto, indústria com capacidade instalada de abate de 4.500 cabeças de gado por dia, Galletti não admitiu, mas também não negou a possibilidade de negócio. O Frialto tem quatro unidades de abate em Mato Grosso, uma em Mato Grosso do Sul, outra em Rondônia, um entreposto em São Paulo e uma unidade em construção em Goiás.
Com sede em Barretos (SP), o Minerva tem hoje sete plantas, que representam capacidade de abate de 6.600 cabeças/dia nos Estados de Rondônia, Tocantins, Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul e também no Paraguai. A negociação com o Frialto proporcionaria ao Minerva uma presença maior no Centro-Oeste, em especial em Mato Grosso, onde a empresa ainda não tem unidades de abate.
Enquanto não assume oficialmente posição mais agressiva no mercado, a meta da empresa é manter o ritmo de crescimento apresentado nos últimos anos. A taxa de crescimento do Minerva nos últimos seis anos foi de 20%, segundo Galletti, e a consolidação do setor pode permitir que ela seja mantida. “Estamos aumentando nossa participação em novos mercados e também naqueles em que já atuamos”, disse. O Minerva está de olho na possibilidade de ampliar sua fatia no fornecimento de carne para o atacado e varejo.
No que se refere à sua diversificação de produtos da empresa, Galletti ressaltou que, por enquanto, o foco do Minerva está direcionado para o segmento bovino. “Uma maior consolidação desse setor ainda está para acontecer, diferente do segmento de aves, que já está mais maduro”, comentou. Ele observou que a empresa concluiu recentemente sua subscrição de ações, a qual levantou R$ 159 milhões, que serão aplicados na redução da alavancagem da empresa.
A matéria é de Alexandre Inácio, da Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Fernando Galletti Queiroz ,estamos em um lugar previlegiado de materia prima e com dois frigarificos com problemas financeiros,com rebanho de aproximadamente 2,5 milhoes de cabecas,acho que seria interessante dar uma observada em algum negocia com uma das plantas em nosso municipio,posso pecar por falar demais ,mas nao por omicao.
meu municipio e pontes e lacerda m.t. que tem orgulho de ser um grande produtor da pecuria nacional
O q falta no Brasil, e capital para tocar frigorificos,humano e financeiro, tem plantas abandonadas em qualquer lugar do Brasil.