As ações do frigorífico Minerva operam em forte alta ontem, reagindo a rumores de venda da companhia para a Marfrig Alimentos, que também registrou alta na Bolsa. Apesar da agitação no mercado, as duas empresas negam qualquer tipo de negociação.
As ações do frigorífico Minerva operam em forte alta ontem, reagindo a rumores de venda da companhia para a Marfrig Alimentos, que também registrou alta na Bolsa. Por volta das 14h30, as ações do Minerva avançavam 8,92%, cotadas a R$ 7,08. O volume financeiro superava de R$ 11 milhões, acima do normalmente movimentado pelo papel. As ações da Marfrig avançavam 1,50%, a R$ 21,01. O Ibovespa caía 0,67%, a 68.876 pontos.
Diante dos rumores e da agitação do mercado, a diretoria de relações com investidores do Minerva emitiu o seguinte comunicado:
“Barretos, 15 de Março de 2010 – O Minerva S.A. (BOVESPA: BEEF3; Bloomberg: BEEF3.BZ; Reuters: BEEF3.SA), um dos líderes no Brasil na produção e comercialização de carne in natura, boi vivo e seus derivados e que atua também nos segmentos de processamento de carne bovina, suína e de aves, em observância aos termos da Instrução CVM 358, de 03 de janeiro de 2002 e tendo em vista artigos veiculados na mídia na data de hoje [15/03], comunica veementemente que não há qualquer acordo, contatos ou negociação em curso entre o Minerva S.A. e qualquer outra empresa do setor”.
A Marfrig Alimebntos S.A. também se manifestou oficialmente, esclarecendo que não existe qualquer acordo ou negociação em curso entre a companhia e a Minerva S.A.
As informações são da Agência Estado, Minerva S.A. e Marfrig Alimentos S.A., resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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Dois grandes grupos, que bom seria se o Minerva resistisse ao canto da sereia.
Mas não vai conseguir, dada a enorme quantidade de sócios, cada um querendo palpitar, e infelizmente assistiremos a mais um capítulo na novela da concentração monopolística do segmento de abate. No final, para os pecuaristas, não vai haver happy-end.
Sadia e Perdigão, socorro! Entrem na briga! Pelo menos ficariam três grandes grupos, e não o duopólio Marfrig-JBS.
Do ponto de vista da análise técnica BEEF3 esta trabalhando neste momento em uma resistencia na faixa de 7,00 e por sinal muito importante no gráfico semanal.
a) Gráfico diário- O rompimento com confirmação e volume desse patamar de R$ 7,00 poderia gerar uma entrada com objetivo intermediário no topo formado em 19 de janeiro nos R$ 7,74 com stop na minima do dia anterior.
b) Gráfico Semanal – Para uma possivel operação com prazos mais longos(Position), o rompimento dessa resistência de R$ 7,00 poderia gerar uma entrada com objetivo no gráfico semanal em R$ 8,04 e 10,30 confirmando a formação de uma figura gráfica conhecida como CUP&Handle sendo que o stop ficaria ligeiramente abaixo da média de 21 perÃodos.
PS. A perda do suporte da média de 21 periodos no gráfico semanal anularia a expectativa de alta do papel.
Agora vamos ter estatais no segmento da carne!!!
Perfeitas as palavras do Humberto.
De nada adianta essa nota emitida pelo Minerva, explicando aquilo que ja deduzimos ou que esta praticamente evidente.
Para nós profissionais do setor, além de todos os outros profissionais que trabalham nesse segmento, ficamos nas mãos de dois apenas, que ja tomaram conta do país.
Ficamos refens de salários, porque não existira outra opção e assim teremos que aceitar o que estiver no mercado.
Acho que isso é um problema nacional, aonde eu penso, que o governo deveria importor ou criar barreiras para não haver o monopolio no setor frigorifico.
Hoje, pecuaristas, fornecedores e funcionários, estão nas maõs desses dois grupos, marfrig-jbs.
Ficaria bom p/ todos se o marfrig comprasse o independencia s/a
Prezados Senhores, isso é caminho sem volta. Mais, outros médios terão de buscar suas alianças para sobreviverem.
Quanto aos pecuaristas pergunto? Até quando vão ficar simplesmente como felizes expectadores? Infelizmente não vejo nenhuma reação, não no sentido de protesto nada disso, mas no sentido de organização. Só vejo essa saída para fazer frente a esse processo que, como disse, não tem volta.
Passou da hora de produtores se organizarem em cooperativas, associações, etc, etc, somente assim terão força para comprar e vender seus insumos e produtos. Isso vale também para os agricultores, que a meu ver, nunca deveriam andar separados dos pecuaristas, aliás até nisso nossos produtores são desorganizados.
Sei que vou receber críticas dezendo que isso não funciona, que cooperativa só tem roubo, etc, etc. Bom, paciência. Adianto que tem muitos profissionais competentes e qualificados para gerir com competências essas instituições, contratem-os.
A associação conforme o Jorge cita, seria muito interessante se não déssemos com outra barreira, a dos brasileiros afoitos, gananciosos, que temos, e são nossos líderes, ao menos se dizem. Pois todas as associações de que conheci, sempre uma meia dúzia se deu bem e o restante esta a ver navios, se compra a diretoria, e tudo anda como antes. Um abraço.
A agropecuária deve ser tratada com mais seriedade e respeito, criando-se politicas de incentivo e investimentos para toda a cadeia de produtores rurais. O que estamos acompanhando, é a tendência do maior rebanho comercial do mundo ficar nas mãos da maior empresa de frigoríficos do mundo… JBS.