O Ministério da Agricultura, por meio da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, realizou um estudo onde aponta as prioridades para a consolidação de mercados para o agronegócio. Esta pesquisa mostra que deve ser dada atenção especial ao comércio com a União Européia, China, Europa Ocidental e Oriente Médio.
O Ministério da Agricultura, através da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, realizou um estudo onde aponta as prioridades para a consolidação de mercados para o agronegócio. Esta pesquisa mostra que deve ser dada atenção especial ao comércio com a União Européia, China, Europa Ocidental e Oriente Médio.
Segundo reportagem de Mauro Zanatta, do jornal Valor Econômico, também deve ser dispendida atenção especial ao setores de carnes, soja e sucroalcooleiro, que têm crescido consideravelmente desde 2000.
A consolidação do mercado europeu é um ponto crucial segundo os especialistas do governo. Isso porque esse mercado elevou as compras em US$ 6,6 bilhões, ou 85%, nos últimos seis anos, mesmo com o aumento das exigências em relação aos controles sanitários do Brasil.
A China é outro mercado que não pode ser esquecido, somada a Hong Kong, elevou em US$ 3,7 bilhões (422%) as compras do Brasil no mesmo intervalo. De acordo com o estudo, as aquisições saltaram de US$ 887 milhões para US$ 4,6 bilhões.
Ao mesmo tempo em que realiza o mapeamento dos principais clientes do agronegócio nacional, a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio prepara um ranking completo, dividido por países e produtos, com as barreiras tarifárias aplicadas aos produtos brasileiros e o ritmo de crescimento de consumo e qualidade de vida em cada mercado pesquisado.
Segundo Benedito Rosa, diretor de Assuntos Comerciais do ministério, “temos que aumentar o ritmo de vendas para os países e regiões onde temos menos problemas, mas também precisamos avançar em mercado mais restritos, como Japão, Coréia do Sul e Arábia Saudita”.
O levantamento indica que existem problemas que impedem a venda de alguns dos principais produtos nacionais ao exterior e para solucionar estes entraves são necessários novos acordos comerciais com os importadores. Além disso é preciso melhorar a promoção dos produtos nacionais e o marketing externo.