O orçamento do Ministério da Agricultura vem sendo achatado nos últimos anos, enquanto as despesas com funcionários crescem no ritmo da inflação e deixam pouca margem para gastos com investimentos. O orçamento liquidado pelo ministério subiu apenas 14% de 2009 a 2013, passando de R$ 2,9 bilhões para R$ 3,3 bilhões, a inflação acumulada no período alcançou 26,4%. As despesas com o pagamento de funcionários, que subiram de R$ 2,3 bilhão para R$ 2,9 bilhões, acompanharam exatamente a evolução da inflação e passaram a representar 87% do orçamento liquidado da pasta, segundo dados levantados pelo Portal da Transparência.
O orçamento do Ministério da Agricultura vem sendo achatado nos últimos anos, enquanto as despesas com funcionários crescem no ritmo da inflação e deixam pouca margem para gastos com investimentos. O orçamento liquidado pelo ministério subiu apenas 14% de 2009 a 2013, passando de R$ 2,9 bilhões para R$ 3,3 bilhões, a inflação acumulada no período alcançou 26,4%.
As despesas com o pagamento de funcionários, que subiram de R$ 2,3 bilhão para R$ 2,9 bilhões, acompanharam exatamente a evolução da inflação e passaram a representar 87% do orçamento liquidado da pasta, segundo dados levantados pelo Portal da Transparência.
O orçamento do setor, excluídas as autarquias, tem sido instável e os recursos efetivamente liberados não acompanham a evolução da inflação. O avanço dos gastos de custeio, mesmo assim, é notável. As despesas com funcionários ativos somaram R$ 1,6 bilhão em 2013 e com inativos e pensionistas, R$ 1,3 bilhão. Segundo estatísticas do Ministério do Planejamento, a Agricultura tem 33 mil funcionários, sendo 10,8 mil ativos. Os reajustes de salários e benefícios fizeram o gasto com pessoal subir de R$ 1,9 bilhão em 2007 para R$ 2,9 bilhões no ano passado, uma alta de 52,6%, muito acima da inflação acumulada nesses seis anos, de 39,6%.
Nesse período, alguns programas de investimento foram extintos. Dos 15 programas de investimento e custeio registrados em 2009, só quatro funcionam hoje. Houve a união de vários programas sob uma única denominação, porém alguns foram encerrados.
Segundo algumas fontes, o custo elevado para manter o ministério deixa pouco espaço para outras despesas. O sucateamento da máquina administrativa é visível.
Fonte: Jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.