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Ministro Mendes Ribeiro quer regionalizar política agrícola

O programa prevê a criação de um secretário responsável por cada região do país. "Terei cinco secretários e a responsabilidade de toda a inspeção e fiscalização muito mais próxima. Terei muito mais controle do que acontece. E essa secretaria vai ficar subordinada à secretaria-executiva", explica Mendes Ribeiro.

A menos de um mês de completar seu primeiro ano no cargo, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, começa a dar linhas finais ao seu principal projeto à frente da Pasta: a regionalização das ações de defesa agropecuária e política agrícola. O projeto, que será lançado oficialmente no mês que vem, durante a 35 ª Expointer, prevê a criação de superintendências regionais, com equipes específicas voltadas para atender as diferentes demandas de produtores rurais em cada região do país.

O ministro garante que o plano será a principal marca de sua gestão. “Quero colocar o ministério perto de todos os agricultores”. Seu objetivo, afirma, é fortalecer as relações entre a União e os Estados na implementação da política agrícola brasileira. Um projeto piloto será implementado na Região Sul, provavelmente em propriedades da região de Rosário do Sul, Bento Gonçalves e Bagé.

Um exemplo de regionalização é o acompanhamento da vacinação de rebanhos contra a febre aftosa. Regiões onde os riscos de contaminação dos rebanhos são maiores, como as áreas de fronteira no Sul e no Centro-Oeste, poderão ter tratamento diferenciado das demais. A mesma estratégia também deverá ser implementada para atender a agricultores com crédito e seguros específicos para sua produção e de acordo com as características específicas de suas regiões. Ele cita como exemplo o fato de todo ano o governo realizar inúmeros leilões de transporte de milho do Centro-Oeste, onde a demanda é pequena, para regiões onde há escassez.

O programa prevê a criação de um secretário responsável por cada região do país. “Terei cinco secretários e a responsabilidade de toda a inspeção e fiscalização muito mais próxima. Terei muito mais controle do que acontece. E essa secretaria vai ficar subordinada à secretaria-executiva”, explica Mendes Ribeiro.

Fonte: jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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