O ministro Roberto Rodrigues reforçou ainda a necessidade de manter o Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov). “A rastreabilidade será mantida a qualquer custo”, afirmou. “Vamos garantir a certificação e origem de nossos produtos. E não apenas para a carne bovina, porque em breve o mundo não aceitará nenhum produto sem alguma forma de certificação e rastreamento”.
O ministro garantiu que o Sisbov será um instrumento para aumentar a renda dos produtores brasileiros. “Não posso permitir que uma ação represente perda para o produtor. O animal não-rastreado não pode valer menos que o rastreado, mas ao contrário: o animal rastreado tem que valer mais. Parece um jogo de palavras, mas não é”, afirmou. “Não serei escudo para tirar renda do produtor em hipótese nenhuma. Tampouco serei guarda-chuva para cartórios num processo tão importante e relevante para defesa sanitária”.
Fonte: Mapa, adaptado por Equipe BeefPoint
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Nada convincente esta declaração do Ministro.
Essa imposição nao pode ser generalizada, haja visto que grande parte dos produtores não usufruirão deste retorno propalado e sim será mais um imposto para o coitado, honerando ainda mais o custo de produção que já está dizimando os pecuaristas deste país.
É correto afirmar que o pecuarista não está vendo no momento um grande retorno financeiro da rastreabilidade, mas imaginem se deixarmos de exportar os 15% da carne que produzimos, o que aconteceria ficando todo este excedente no mercado interno?
Temos que ver a rastreabilidade como uma ferramenta para exportar cada vez mais, e com isto usufruir da mais básica das leis comerciais: a lei da oferta e procura e recebermos um preço cada vez maior pela nossa carne.
O brasileiro não tem renda para pagar mais pela carne, mas os europeus, estes sim, têm condições para isto.
Portanto, exportar é a nossa saída, e a rastreabilidade é a ferramneta para exportar cada vez mais.