O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse que sua missão à Ásia poderá render negócios entre US$ 1,5 a 2 bilhões para o Brasil, entre novos mercados e investimentos. “Esta é uma expectativa. O governo estimula o setor [produtivo] e cria regras. Mas quem faz [a negociação] é a iniciativa privada”, afirmou ele, em entrevista coletiva à imprensa nesta terça-feira (27), em Brasília.
Durante 25 dias, Blairo viajou com uma equipe do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e representantes de cerca de 40 empresas e entidades do agronegócio. Sete países foram visitados: China, Índia, Vietnã, Coreia do Sul, Myanmar, Tailândia e Malásia.
Nas rodadas de negócios, cerca de 500 empresários dos sete países conversaram com os brasileiros. A missão faz parte da estratégia de elevar de 7% para 10% a participação do Brasil no comércio agrícola mundial.
No Vietnã, foi reaberto o mercado para as carnes suína, bovina e de frango. Técnicos do país virão ao Brasil para inspecionar frigoríficos. A data ainda será definida. O Mapa também iniciou as negociações para a venda de produtos lácteos àquele mercado.
Na Malásia, houve ampliação do mercado de carne de aves. Técnicos do país também virão ao Brasil para fazer inspeção em frigoríficos. O Mapa ainda deu início às negociações para a exportação de bovinos vivos, carne bovina e material genético bovino (embrião e sêmen).
Na Tailândia, a missão abriu as negociações para a venda de carne bovina e farinha para ração. Já na Coreia do Sul, o ministério finalizou a penúltima fase de habilitação da carne suína de Santa Catarina para exportação.
Na China, os empresários brasileiros negociaram a venda de diversos produtos brasileiros, como grãos, carnes, pescados, frutas, café e açúcar. Myanmar reabriu as licenças de importação para produtos como carnes, frutas e grãos.
Fonte: Mapa, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.