Na reunião realizada nesta sexta-feira, os europeus também pediram ao Mapa mais informações sobre o novo modelo do Sisbov. A principal mudança no sistema, foi a criação do conceito de propriedade aprovada Sisbov, ou seja, fazendas que receberão o certificado e poderão vender animais para exportação, segundo informações do Estadão/Agronegócios.
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Na verdade, o conceito de “estabelecimento aprovado” não se trata da certificação da propriedade pura e simplesmente como tem sido veiculado pela mídia, o que sem sombra de dúvidas, tem causado questionamentos junto à classe produtora e integrantes da cadeia produtiva da pecuária de corte. Neste primeiro momento, as propriedades, ou melhor, os estabelecimentos aprovados, receberão esta classificação por terem todos os seus animais identificados e rastreados individualmente, junto ao SISBOV. Porém, quando destinados ao abate para a União Européia, a partir de determinada data, só serão aceitos animais oriundos destes “estabelecimentos aprovados”.
Devemos ainda deixar claro, que o ingresso no Sisbov é facultativo. Contudo, se pensarmos no real fortalecimento da cadeia, “rastreabilidade” é fundamental, porque quando bem feita, dentre os inúmeros benefícios que nos proporciona, trata-se de uma excelente ferramenta de controle sanitário, o que nos permite garantir maior segurança alimentar ao consumidor, e desta forma, agregar maior valor ao nosso produto.
Independentemente do modelo de rastreabilidade adotado, somente será efetivo se for fiscalizado e ou auditado por órgãos federais ou internacionais, mas efetivamente realizarem a fiscalização, senão continuará na mesmice do produtor fazendo de conta que rastrea e o frigorífico fazendo de conta que acredita que o boi foi rastreado.