Ontem, em reunião na Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os técnicos da União Européia (UE) apontaram falhas no combate de doenças no rebanho nacional, principalmente a febre aftosa. Os europeus pediram mais agilidade nas ações do governo e alertaram para a necessidade de que os programas para eliminar a doença sejam colocados em prática.
Ontem, em reunião na Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os técnicos da União Européia (UE) apontaram falhas no combate de doenças no rebanho nacional, principalmente a febre aftosa. Eles estiveram em fazendas no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas, Paraná e São Paulo.
Os europeus pediram mais agilidade nas ações do governo e alertaram para a necessidade de que os programas para eliminar a doença sejam colocados em prática, informou reportagem de Fabíola Salvador, do jornal O Estado de S.Paulo.
Os técnicos também demonstraram preocupação em relação ao sistema de fiscalização de trânsito animal. Temem que animais de áreas não aprovadas pela Comissão Européia sejam abatidos em áreas aprovadas e que a carne seja enviada para o bloco.
Segundo o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Inácio Kroetz, foram apontados problemas pontuais e as deficiências serão sanadas. “Nada é tão perfeito que não possa ser melhorado”, minimizou.
Por outro lado, os europeus avaliaram de forma positiva o sistema de análises laboratoriais do Brasil e o novo modelo de rastreabilidade, que prevê a certificação por propriedade e não por animal.
A expectativa do ministério é que a missão elabore um relatório e encaminhe o documento ao Brasil num prazo de até 20 dias úteis. O país poderá responder e prestar esclarecimentos adicionais às informações técnicas em seguida para que uma decisão seja tomada por Bruxelas.
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Fazer a “lição de casa”, começo assim este comentário após ter sido auditado pelos técnicos da missão Européia no dia 12/11/07 como responsável técnico de uma propriedade rural.
Como é regra em qualquer sabatina a que somos submetidos seja como aluno ou como profissional, vem de início a tensão de forma a querer antecipar o que deverá acontecer. Isso aconteceu comigo e acho que seria normal com qualquer pessoa que tem a vontade de ser aprovado em relação trabalho que se propôs a realizar.
Após esclarecer aos técnicos sobre o sistema de rastreabilidade, produção e segurança em relação ao uso de produtos e insumos na produção de carne, percebi como é preocupante a qualidade do que colocamos na mesa do consumidor.
Conhecendo a ação dos fármacos no organismo e os resíduos que se formam no seu desdobramento de metabolitos, com certeza todos os produtores irão dar uma antenção especial ao assunto no que se refere a carência para o abate e consumo de produtos de origem animal, ou seja, você poderá consumir seu próprio produto e oferecê-lo a quem quiser pois sabe que é saudavel.
Pois é, do o processo passando pela sanidade animal até o final da cadeia produtiva, industria, até a mesa do consumidor deverá ser seguro para todos nós e para isso só é preciso fazer a “lição de casa” pois quem anota tudo que se faz na propriedade no “livro de ocorrências” já faz isto.
A identificaçãodos animais é para isso. Temos que ser transparentes e usar as ferramentes disponíveis isso só traz vantagens a cadeia produtiva.
Obrigado pela leitura!