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Missão norte-americana chega ao Brasil

A exportação para mercados emergentes, com destaque para países da América Latina, é a única saída para a agricultura norte-americana. A conclusão é do subsecretário de Serviços Agrícolas Estrangeiros do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda), J. B. Penn, em depoimento ao Senado do país.

Penn integra a comitiva do representante comercial dos EUA, Robert Zoellick, que chega hoje à Brasilia para uma visita de dois dias e reuniões com os ministros das Relações Exteriores, Celso Amorim; da Agricultura, Roberto Rodrigues; do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan; e da Fazenda, Antônio Palocci, para avaliar a capacidade produtiva da agricultura brasileira. “Por isso, estamos perseguindo uma agenda comercial ambiciosa, que inclui a criação da Alca, um acordo de livre comércio com o Chile e a consolidação do Nafta com Canadá e México”.

Desde o fechamento do ano fiscal de 2002, os países latino-americanos passaram a ser considerados os mercados consumidores mais promissores para as exportações agrícolas dos EUA, em substituição à Ásia, importando 38%, US$ 20 bilhões, do total comercializado.

Penn lembrou que, além de consumidores, Canadá, Argentina e Brasil são grandes exportadores agrícolas, o que torna os três países aliados de Washington nos esforços para reduzir o suporte da União Européia às exportações agrícolas.

Em 2003, as exportações agrícolas dos EUA devem atingir US$ 57 bilhões, gerando ganhos indiretos de US$ 84 bilhões à economia com processos de colheita, empacotamento, armazenamento, transportes e marketing. Os principais produtos são trigo, arroz, grãos brutos, oleaginosas, algodão e fumo.

Nos últimos anos, a venda de produtos de maior valor agregado, como carnes, aves, animais, peles, frutas e vegetais processados, cresce rapidamente. No setor do agronegócio, cada US$ 1 bilhão exportado rende US$ 1,4 bilhão em atividades não-agrícolas.

Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint

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