O Uruguai ‘aderiu’ à greve dos caminhoneiros. Desde segunda-feira (11), produtores rurais, caminhoneiros, associações e sindicatos ocuparam mais de 30 pontos às margens das estradas do país.
Batizado de “Un Solo Uruguay”, o movimento surgiu em janeiro e reivindica menores custos estatais e revisão dos impostos nos setores produtores do agronegócio. Sob a bandeira “Se não nos escutam, que nos vejam”, os protestos iniciaram ontem e estão programados para prosseguir durante todo o dia nesta terça feira (12).
Assim como no Brasil, uma das alegações é o alto preço do diesel e da gasolina. Em nota, a organização dos protestos afirma que:
“Nossos combustíveis e nossa energia elétrica, os mais caros da América, são fatores vitais para o funcionamento produtivo e para a economia familiar. Lutamos e propomos medidas para a racionalização desse custo. Estas propostas foram ignoradas, desacreditadas, tergiversadas… não por falta de sustentação em seus fundamentos, mas por falta de vontade política, de compromisso, capacidade e falta de respeito pela situação dos trabalhadores”.
Uma das propostas é tornar os valores dos combustíveis à paridade da importação, o que baixaria os preços em 30%.
Fonte: Gazeta do Povo.