Alguns países que compram carne do Brasil, como a Rússia, já exigem, como condição básica para a compra do produto, que as propriedades fornecedoras estejam livres da tuberculose e da brucelose. Logo essa exigência vai ser geral entre os importadores do produto nacional, conforme afirmação do chefe do Departamento de Defesa Animal da Delegacia Federal de Agricultura de Mato Grosso do Sul, João Crisóstomo Cavallero, durante reunião com pecuaristas na sede da Associação dos Criadores de MS (Acrissul), que tratou do Programa Nacional de Combate e Erradicação da Tuberculose e Brucelose.
A brucelose e a tuberculose nas propriedades rurais são sinônimos de prejuízo para os pecuaristas. “Além dos prejuízos econômicos, a principal preocupação está relacionada à saúde humana”, diz o representante da delegacia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Ele também lembrou que a tuberculose é a doença que mais mata no mundo. A transmissão, por meio de bovinos, ocorre principalmente durante o trato do animal e o consumo do leite não pasteurizado, in natura, o chamado leite “de canequinha”.
Para o presidente da Acrissul, Laucídio Coelho Neto, a formalização da vacinação sistemática contra a tuberculose e brucelose deve favorecer a imagem do produto de Mato Grosso do Sul “que já é boa no exterior e, com isso, beneficiará as exportações”.
Fonte: Correio do Estado/MS, adaptado por Equipe BeefPoint