O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio dos Serviços de Saúde Animal e Inspeção de Produtos de Origem Animal da Superintendência Federal de Agricultura no Mato Grosso do Sul (SFA/MS), iniciou os abates sanitários de aproximadamente 1.600 bovinos apreendidos em um estabelecimento que confinava animais no município de Três Lagoas/MS. A carne dos animais abatidos será destinada ao consumo interno brasileiro.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio dos Serviços de Saúde Animal e Inspeção de Produtos de Origem Animal da Superintendência Federal de Agricultura no Mato Grosso do Sul (SFA/MS), iniciou os abates sanitários de aproximadamente 1.600 bovinos apreendidos em um estabelecimento que confinava animais no município de Três Lagoas/MS. A apreensão dos animais e a autuação do proprietário se deu por uso indevido de ingredientes de origem animal na alimentação dos bovinos, o que é proibido pela Instrução Normativa MAPA nº 08/2004 e pela Lei Estadual nº 3.823/09.
A carne dos animais abatidos será destinada ao consumo interno brasileiro. A produção não poderá ser exportada porque o mercado internacional exige certificação de carne livre de resíduos. Apesar disso, o coordenador geral de Combate de Doenças do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques, garante que a carne não apresenta risco algum. O abate dos animais da propriedade começou ontem (28) no frigorífico JBS, em Campo Grande, e deverá ser concluído em cinco dias. Parte do rebanho também foi levada para a planta da mesma empresa em Andradina (SP).
O procedimento está previsto na instrução normativa 08/2004, cujo texto proíbe a alimentação do gado com proteína e gordura animal em todo o território nacional como forma de evitar o mal da vaca louca. Marques explica que os abates acontecem sob fiscalização do serviço de inspeção e que materiais como cérebro, medula óssea, olhos e parte do sistema digestivo serão incineradas pelo frigorífico. “Essa é uma medida de precaução”, pontua.
A reportagem é do Correio do Povo, adaptada pela Equipe BeefPoint.
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E o lixo fica para o Brasil. É passado a hora de termos leis rígidas para o mercado interno.
Precisamos ter um SISBOV para o consumo interno ?
Somos tratados pelas nossas próprias leis como lixo.
Deus que cuide de nós !
Pois é…
Se não há problema com a carne, porque não exporta-la?
Se decidiram por comercializa-la, o consumidor deveria ser informado das características do produto, ou seja: a origem (Grupo Katayama), o tipo de alimentação fornecida aos animais, com a ressalva de que, a lei proíbe alimentação com o tipo de produto dado a eles (no caso, cama de frango).
O consumidor deveria ter o direito de decidir se deseja ou não correr tal risco, mesmo sendo pequeno como afirma o veterinário do Mapa Sr. Guilherme Marques.
No ar as questões abaixo:
E como ficam as certificações Sisbov, Eras ou Lista Trace?
E como fica a Certificadora que lhes dava assistência?
E como ficam o veterinário e o Zootecnista responsáveis?
E os Frigoríficos que são abastecidos com os produtos desta propriedade?
Caso aconteça algo com a saúde de algum cidadão (que por azar, tiver consumido carnes deste “abate sanitário”), nosso sistema de saúde nunca descobrirá, digo nunca pelo simples fato de o mesmo não estar preparado para ocorrências deste tipo… então não haverá culpado algum a apontar, e o infrator mais uma vez confirmará, que o “crime compensa…
Pois é… a velha máxima com pequenas adaptações… “Finge que Não faz, que eu finjo que Não vejo”…
A Impunidade, em geral é a mãe dos pimpolhos (Ganância, Egoísmo, Irresponsabilidade e Ética)… Me impressiona ainda, a rede de proteção em torno da divulgação do nome do infrator… que de uma só tacada, desmoralizou e desqualificou o sistema de produção, controles e os responsáveis poor eles… dando razão e argumentos aos que defendem a não importação de carnes do Brasil.
Infelizmente nesse nosso país, a lei é mais para uns, que para outros, não importando se os números da vez são o 13 ou o 45…
Olha o vacilo do MAPA novamente.
Divulgar este noticiário é um crime aos produtores brasileiros.
Prezado Sr. Rodrigo Vieira de Morais,
O crime não é a notícia dada, e sim o ato, a prática de alimentar animais com “cama de frango”, sabendo estar proibida.
Crime é a ganância desmedida, a falta de cidadania, a falta de responsabilidade, a falta de ética, dos que fizeram e dos que, por algum motivo acobertaram o “mal feito”…
Esconder e não divulgar ocorrências como essa, só premia o infrator, e incentiva a impunidade… fazendo florescer a tão conhecida “Lei do Gerson”… responsável em parte pelo constantes “maus feitos” existentes em nosso país…
O Sr, gostaria de ser premiado com um belo Filé de um destes animais? e de forma consciente, o sr. permitiria que sua família se alimentasse de carne provenientes de animais alimentados com “cama de frango”? ou seria “cama de galinha”?
Pensar e refletir…onde está o mal maior…
Mais uma vez parabéns senhor José Manoel.
Precisamos mais disso,choque de ética,de moralização.
Precisamos expurgar velhas praticas,velhos ranços.A produção precisa ser acompanhada de ética,moral,de preocupação e respeito com o próximo.
Saudações,
EVÁNDRO D. SÀMTOS.
Prezado Evándro,
Fico feliz em poder continuar lendo seus escritos, portanto não abandone o barco.
Agradeço pelo incentivo a continuar dando “murros em ponta de faca”.
Infelizmente o sistema é predador, é cada um por si… não costumam olhar além do próprio umbigo.
Forte abraço, saúde e sorte.
JMM
Prezados Senhores,
Tomo a liberdade de corrigir uma informação veiculada no terceiro parágrafo do texto.
A Instrução Normativa que prevê o abate dos animais que ingeriram alimentos contendo subprodutos de origem animal proibidos na alimentação de ruminantes não é a IN 08/2004, mas a IN 41/2009 (Anexo 2). Aquela versa sobre a proibição em todo o território nacional da produção, da comercialização e da utilização de produtos destinados à alimentação de ruminantes que contenham em sua composição proteínas e gorduras de origem animal além de determinar que tal informação seja expressa em destaque nos rótulos dos produtos.
Saudações,
Fábio Bessa
Prezado Fábio Andrade Bessa de Lima,
Depois de seu esclarecimento, com o texto aqui publicado, me parece que:
Nosso problema nunca foi a falta de leis, mas sim a falta de respeito com as mesmas…
O “mal-feito” não foi coisa pequena… mas as notícias que nos chegam sobre as providências, só confirmam que, neste país os rigores das leis, são mais para uns que para outros…
Saudações,