O DSA considera que as ações sanitárias conduzidas no estado do Mato Grosso do Sul mostraram-se suficientes para impedir a difusão do agente viral. Entretanto, não permitiram a eliminação do vírus na área interditada. Por isso, as ações sanitárias serão intensificadas nos três municípios, com destaque para o reforço da vacinação dos bovinos com idade abaixo de 12 meses e para fiscalização e vigilância na região.
O Mapa decidiu manter interditados os municípios de Eldorado, Japorã e Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul. Segundo o Departamento de Saúde Animal, (DSA) resultados de estudos recentes, mais investigações epidemiológicas, indicam a persistência de circulação viral para febre aftosa na área. Os três municípios estão interditados desde outubro de 2005, em decorrência de focos da doença.
O DSA considera que as ações sanitárias conduzidas no estado do Mato Grosso do Sul mostraram-se suficientes para impedir a difusão do agente viral. Entretanto, não permitiram a eliminação do vírus na área interditada. Por isso, as ações sanitárias serão intensificadas nos três municípios, com destaque para o reforço da vacinação dos bovinos com idade abaixo de 12 meses e para fiscalização e vigilância na região.
Segundo a nota técnica do Mapa, assinada pelo diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA), Jamil Gomes de Souza, o primeiro inquérito teria detectado uma reatividade na primeira análise, o que em outra inspeção mais aprofundada se revelou ser reação à vacinação. Por esta razão, o Mapa realizou um novo estudo no MS, dado o fato de o primeiro ter sido inconclusivo.
O novo estudo, realizado entre outubro de 2006 e janeiro de 2007, identificou 2,7% de bovinos reagentes, com maior concentração em Japorã/MS. “O resultado do estudo (…) indica persistência de circulação viral na área interditada: Eldorado, Mundo Novo e Japorã”, informa a nota técnica. Conclui-se ainda, através do inquérito epidemiológico, que as demais regiões, pertencentes à área não interditada do estado, estão livres da circulação de aftosa.
Fonte: BeefPoint, com informações do Mapa
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Matéria incompleta ou propositalmente mal redigida.
“O primeiro inquerito teria detectado reatividade…se revelou ser reação à vacinação.”
“Novo estudo…identificou 2,7% de bovinos reagentes”.
Oras. Não poderia ser reação à vacinação? Sempre que o mercado físico esboça alguma resistência aos interesses dos frigoríficos, vem o MAPA, Governos e até Federações trazer algum novo foco.
Os frigoríficos têm sido assíduos financiadores de campanhas políticas. Assim, governos precisam dar retorno financeiro a essas contribuições.
Na matéria, também de 08/02/2007, em comentário excelente, Antonio Pereira Lima explica exatamente a situação. Não deixem de ler.
Pronto, é só o mercado se mostrar um pouco mais favorável ao pecuarista que aparecem notícias de aftosa. Quem não vê que é tudo especulação, mais artimanhas dos frigoríficos para segurarem o preço do boi. Vivemos no país dos factóides, do faz de conta e com isso caminhamos todos para o buraco. Quando será que essa nação será séria?
O interesse é nacional ou internacional?