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MS começa vacinação anti-aftosa em 1o de novembro

A Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) inicia na próxima semana, a partir do dia 1o de novembro, a terceira etapa de vacinação anti-aftosa no rebanho sul-mato-grossense. Nesta etapa devem ser imunizados cerca de 25 milhões de animais de mamando a caducando. Para os pecuaristas do Planalto a campanha vai de 1o a 30 de novembro, quando aproximadamente 21,4 milhões de bovinos devem ser imunizados. Já no Pantanal, os criadores que optaram por essa fase poderão vacinar os animais de 1o de novembro a 15 de dezembro. Nessa região, cerca de 1,2 milhões de cabeças devem ser vacinadas.

“Após o susto que o País levou com a confirmação de dois focos de aftosa, um no Pará e um no Amazonas, a nossa expectativa é que nenhum produtor deixe de vacinar seu rebanho, até porque o fato de estarmos próximos à fronteira com outros países é um motivo a mais de preocupação”, analisa o gerente de Defesa Sanitária Animal da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Osvaldo Pereira Dias.

Embora ainda não esteja à disposição no comércio, a dose da vacina está sendo cotada, em média, a R$ 0,98. “Estamos tentando negociar com os laboratórios para fecharmos um menor preço, mas ainda não há nada definido”, comenta o funcionário de uma empresa de produtos veterinários, Marcelo Quadro, ao explicar que nos primeiros dias da campanha, normalmente, os preços são mais “salgados”.

A Iagro alerta que o prazo para entrega dos frascos, registro da vacinação, bem como o comprovante de aquisição de vacina (CT-13) e a nota fiscal permanece o mesmo: 15 dias após a vacinação, devendo ser feita no escritório da Iagro onde o produtor estiver cadastrado. “Para os que deixarem de vacinar será aplicada uma multa de R$ 21 por animal, além de ter que vacinar o rebanho posteriormente”, lembra Dias.

Ainda segundo o gestor, as propriedades localizadas nos municípios de Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos e Sete Quedas, que tiveram a vacinação antecipada por motivo de prevenção, por estarem localizadas na região de fronteira com o Paraguai, não deverão participar dessa fase. Nesse caso, aproximadamente 50% dos 400 mil animais já foram vacinados.

Fonte: Correio do Estado/MS, adaptado por Equipe BeefPoint

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